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Efeito da preparação nos sítios de cromo....pdf

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________________________________________________Catalisadores Preparados com Sais <strong>de</strong> Cr 2+<br />

mostram que não ocorreu per<strong>da</strong> <strong>de</strong> superfície específica (SBET) ou volume <strong>de</strong> poros (vp)<br />

pela impregnação dos precursores, em comparação com o suporte calcinado. Isto é<br />

provavelmente <strong>de</strong>vido ao baixo teor <strong>de</strong> <strong>cromo</strong> utilizado.<br />

Tabela VII-3 – Análise textural dos catalisadores e do suporte<br />

Amostra SBET (m 2 /g) Vp (cm 3 /g) Dp (Å)<br />

Sílica 955 calcina<strong>da</strong> 299 1,65 221<br />

1CrCS 294 1,71 233<br />

1CrES 295 1,59 216<br />

Medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> quimissorção estática <strong>de</strong> CO foram realiza<strong>da</strong>s num equipamento<br />

ASAP 2000-C <strong>da</strong> Micromeritics. As amostras foram transferi<strong>da</strong>s para o reator <strong>de</strong> vidro<br />

do equipamento em câmara seca. As amostras foram pré-trata<strong>da</strong>s apenas com secagem<br />

sob vácuo a 353 K, uma vez que, em função do sal prercursor usado na <strong>preparação</strong>, o<br />

<strong>cromo</strong> está presente presumivelmente como Cr 2+ . Em segui<strong>da</strong> foi feita a análise à<br />

temperatura ambiente. Não foi observa<strong>da</strong> quimissorção estática <strong>de</strong> CO <strong>nos</strong> catalisadores<br />

1CrCS e 1CrES. No entanto, segundo Fu e Lunsford [109], a quimissorção <strong>de</strong> CO<br />

resulta na formação <strong>de</strong> complexos <strong>de</strong> carbonilas. A natureza <strong>de</strong>stes complexos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />

<strong>da</strong> pressão <strong>de</strong> CO, teor <strong>de</strong> <strong>cromo</strong>, tempo <strong>de</strong> adsorção e temperatura <strong>de</strong> <strong>de</strong>sidratação <strong>da</strong><br />

sílica. Estas espécies mantêm-se adsorvi<strong>da</strong>s, mesmo quando a amostra é trata<strong>da</strong> sob<br />

vácuo a 343K, sendo removi<strong>da</strong>s por tratamento com O2, que oxi<strong>da</strong> os <strong>sítios</strong> <strong>de</strong> <strong>cromo</strong>. A<br />

metodologia <strong>de</strong> análise emprega<strong>da</strong> nesta tese para quimissorção estática <strong>de</strong> CO à<br />

temperatura ambiente consiste <strong>de</strong> adsorção <strong>da</strong> molécula son<strong>da</strong> (primeira isoterma),<br />

vácuo na mesma temperatura e readsorção do CO removido por vácuo (segun<strong>da</strong><br />

isoterma). Nas análises dos catalisadores 1CrCS e 1CrES, verificou-se que o volume <strong>de</strong><br />

CO adsorvido nas duas isotermas era o mesmo, resultando em CO adsorvido fracamente<br />

(fisissorção). A ausência <strong>de</strong> quimissorção irreversível <strong>de</strong> CO nas amostras 1CrCS e<br />

1CrES indica quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sprezível <strong>de</strong> <strong>sítios</strong> Cr 2+ A e Cr 2+ B. Este resultado po<strong>de</strong> ser<br />

<strong>de</strong>vido à predominância <strong>de</strong> <strong>sítios</strong> Cr 2+ C, que não quimissorvem CO [75], ou por<br />

oxi<strong>da</strong>ção dos <strong>sítios</strong> <strong>de</strong> Cr 2+ , durante o transporte do reator, <strong>da</strong> câmara seca até o<br />

equipamento, ou durante a limpeza com vácuo na análise.<br />

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