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Efeito da preparação nos sítios de cromo....pdf

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___________________________________________________________________Polimerização <strong>de</strong> Etileno<br />

Este resultado não permite distinguir maior ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> para uma espécie ou outra, conforme<br />

sugerido por Garrone e col. [75] para os <strong>sítios</strong> Cr 2+ A.<br />

As polimerizações em reator Parr foram realiza<strong>da</strong>s na mesma temperatura que no<br />

Büchi (353 K), mas a pressão total foi menor, <strong>de</strong> 12 bar. A Tabela VI-5 apresenta os<br />

resultados <strong>de</strong> polimerização no reator Parr. No Apêndice E são apresentados os <strong>da</strong>dos<br />

completos <strong>da</strong>s reações <strong>de</strong> polimerização neste reator. Devido às concentrações mais<br />

eleva<strong>da</strong>s <strong>de</strong> impurezas (O2 e H2O) neste sistema, utilizou-se uma razão TEA/Cr=90,<br />

adicionando maior quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> trietilalumínio para remoção <strong>de</strong> umi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Esta razão foi<br />

<strong>de</strong>termina<strong>da</strong> experimentalmente visando maximizar a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos catalisadores. O<br />

catalisador 1CrD, testado nas duas condições <strong>de</strong> polimerização (Büchi e Parr), apresentou<br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 1951gPE/gCr, bem inferior a obti<strong>da</strong> no reator Büchi (Tabela VI-3). A mistura<br />

física MFCrO3 apresentou ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 770 gPE/gCr, menor do que a obti<strong>da</strong> com o<br />

catalisador 1CrD, o qual foi preparado com o mesmo precursor. Esta mistura física<br />

apresentou redução praticamente completa <strong>de</strong> Cr 6+ a Cr 2+ com monóxido <strong>de</strong> carbono a 623<br />

K (Tabela V-1). No entanto, essa amostra apresentou baixa concentração <strong>de</strong> espécies ativas<br />

Cr 2+ A+Cr 2+ B, conforme a Tabela VI-5, justificando a menor ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> por grama <strong>de</strong> <strong>cromo</strong><br />

<strong>de</strong>sta amostra. Além disso, também foi observa<strong>da</strong> baixa razão <strong>de</strong> hidroxilas isola<strong>da</strong>s em<br />

relação ao catalisador 1CrA (I/I1CrA) por análise <strong>de</strong> infravermelho (Tabela IV-1). Estes<br />

resultados respal<strong>da</strong>m a consi<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> que as hidroxilas isola<strong>da</strong>s participam do<br />

mecanismo <strong>de</strong> polimerização [57].<br />

Foi verifica<strong>da</strong> pequena ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> para a mistura física MFCr2O3, <strong>de</strong> 110gPE/gCr.<br />

Esta amostra praticamente não apresentou quimissorção <strong>de</strong> CO, indicando ausência <strong>de</strong><br />

espécies ativas para polimerização, Cr 2+ A+Cr 2+ B, após redução com CO. A ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sta<br />

amostra po<strong>de</strong>ria ser atribuí<strong>da</strong> a pequena redução com CO ou alteração dos <strong>sítios</strong> <strong>de</strong> <strong>cromo</strong><br />

Cr 3+ pela presença <strong>de</strong> trietilalumínio, gerando alguns <strong>sítios</strong> ativos para polimerização. Para<br />

estu<strong>da</strong>r esta questão, foi realizado um experimento <strong>de</strong> polimerização com a mistura<br />

MFCr2O3 pré-trata<strong>da</strong> apenas com secagem, sem redução com CO. A ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> foi <strong>de</strong> 130<br />

gPE/gCr (Tabela VI-5). Este resultado sugere que ocorre alguma modificação <strong>nos</strong> <strong>sítios</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>cromo</strong> pela adição <strong>de</strong> trietilalumínio, com formação <strong>de</strong> <strong>sítios</strong> ativos para polimerização.<br />

O efeito <strong>da</strong> adição <strong>de</strong> alquis <strong>de</strong> metais na reação <strong>de</strong> polimerização com<br />

catalisadores Cr/SiO2, reduzidos e não reduzidos com CO, foi relatado na literatura [93-<br />

96]. Nestes casos, a ação do alquil foi estu<strong>da</strong><strong>da</strong> principalmente sobre <strong>sítios</strong> Cr 6+ ou Cr 2+ .<br />

Nestas condições, pequeno efeito foi notado nas características do polímero obtido, mas<br />

nenhum efeito foi observado na ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, exceto pela remoção <strong>de</strong> contaminantes do meio.<br />

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