Efeito da preparação nos sítios de cromo....pdf
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___________________________________________________________________Polimerização <strong>de</strong> Etileno<br />
será feita a seguir. No procedimento geralmente seguido faz-se secagem <strong>da</strong> amostra à<br />
vácuo, redução com CO, vácuo na temperatura <strong>de</strong> redução, introdução <strong>de</strong> etileno na célula<br />
<strong>de</strong> análise e novamente vácuo.<br />
Groeneveld e col. [91] realizaram a polimerização <strong>de</strong> etileno em catalisadores com<br />
1,7% e 4,3% Cr em sílica com 600 m 2 /g <strong>de</strong> superfície e 0,4 cm 3 /g <strong>de</strong> volume <strong>de</strong> poros. A<br />
polimerização foi realiza<strong>da</strong> a 273 ou 367 K após redução do catalisador com CO a 653 ou<br />
743 K e vácuo. A adsorção <strong>de</strong> etileno foi acompanha<strong>da</strong> por espectroscopia <strong>de</strong><br />
infravermelho. No início <strong>da</strong> polimerização os autores observaram uma ban<strong>da</strong> no espectro<br />
<strong>de</strong> infravermelho a 2960 cm -1 , referente à <strong>de</strong>formação assimétrica do grupo CH3. A<br />
intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sta ban<strong>da</strong> fica relativamente menor que as ban<strong>da</strong>s a 2904 e 2833 cm -1 ,<br />
referentes ao grupo CH2 <strong>da</strong> ca<strong>de</strong>ia polimérica, com o prosseguimento <strong>da</strong> polimerização.<br />
Consi<strong>de</strong>rando a superfície específica do suporte dos catalisadores, o teor <strong>de</strong> <strong>cromo</strong> e a<br />
quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> grupos silanol, os autores postularam que após calcinação a 773 K, ca<strong>da</strong><br />
átomo <strong>de</strong> <strong>cromo</strong> possui um grupo silanol adjacente. Assim, foi proposto o mecanismo <strong>de</strong><br />
polimerização <strong>da</strong> Figura VI-6. Etileno adsorve <strong>nos</strong> <strong>sítios</strong> <strong>de</strong> <strong>cromo</strong> ativos e se coor<strong>de</strong>na à<br />
hidroxila adjacente para formar um grupo etila ligado ao <strong>cromo</strong>, permitindo observar a<br />
ban<strong>da</strong> a 2960 cm -1 do grupo CH3, referente à segun<strong>da</strong> equação <strong>da</strong> Figura VI-6, no início <strong>da</strong><br />
polimerização.<br />
experimentos:<br />
Groeneveld e col. [91] também reportaram outros pontos importantes <strong>de</strong> seus<br />
i) quando o CO não é removido por vácuo antes <strong>da</strong> introdução <strong>de</strong> etileno, as ban<strong>da</strong>s<br />
na região <strong>de</strong> 2175 a 2205 cm -1 diminuem imediatamente após a introdução do etileno,<br />
embora as ban<strong>da</strong>s <strong>de</strong> polímero apenas apareçam após algum tempo. Desse modo, o etileno<br />
é capaz <strong>de</strong> remover CO dos <strong>sítios</strong> ativos restaurando a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />
ii) através <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> peso molecular do polímero, os autores observaram que a<br />
273 K existem 0,3% <strong>de</strong> <strong>sítios</strong> <strong>de</strong> <strong>cromo</strong> ativos, enquanto a 368 K são 1,75% os <strong>sítios</strong><br />
ativos;<br />
iii) aumentando o teor <strong>de</strong> <strong>cromo</strong> observa-se que a polimerização passa a ficar mais<br />
concentra<strong>da</strong> na superfície externa do catalisador. Isto <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>vido ao pequeno volume<br />
<strong>de</strong> poros <strong>da</strong> sílica emprega<strong>da</strong>.<br />
Jozwiak e col. [61] propuseram um mecanismo semelhante ao <strong>de</strong> Groeneveld e col.<br />
[91], por envolver o hidrogênio <strong>de</strong> grupo silanol próximo do sítio ativo, Figura VI-7.<br />
Entretanto, para Jozwiak, a migração do hidrogênio somente ocorre pela presença do<br />
etileno<br />
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