Efeito da preparação nos sítios de cromo....pdf
Efeito da preparação nos sítios de cromo....pdf
Efeito da preparação nos sítios de cromo....pdf
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
___________________________________________________________________Polimerização <strong>de</strong> Etileno<br />
Garrone e col. [86] ressaltam que seus resultados foram obtidos com uma versão<br />
simplifica<strong>da</strong> do catalisador Phillips: (i) teor <strong>de</strong> <strong>cromo</strong> <strong>de</strong> 0,5% contra 1% do comercial,<br />
(ii) redução com CO ao invés <strong>de</strong> etileno, (iii) preparo do catalisador com sílica Aerosil, não<br />
porosa e (iv) polimerização à 298 K e pressão <strong>de</strong> 1-20 torr. Embora a escolha <strong>de</strong> alguns<br />
<strong>de</strong>sses parâmetros se <strong>de</strong>va a restrições experimentais (ii e iv), o preparo <strong>de</strong> catalisadores<br />
mais semelhantes ao industrial aju<strong>da</strong>rá a caracterizar melhor o sítio ativo.<br />
Para obter a espécie ativa <strong>de</strong> <strong>cromo</strong>, o catalisador po<strong>de</strong> ser reduzido previamente<br />
com CO, com a adição <strong>de</strong> alquil-alumínio (AlR 3) ou ain<strong>da</strong> com etileno, in situ. A adição <strong>de</strong><br />
alquis a catalisadores Cr/SiO2 tem sido reporta<strong>da</strong> na literatura [93, 94, 95, 96]. Segundo<br />
Ba<strong>de</strong> e Blom [93], alquis <strong>de</strong> metais são usados em catalisadores à base <strong>de</strong> cromato <strong>de</strong> silila<br />
como co-catalisadores (catalisador Union Carbi<strong>de</strong>), <strong>de</strong> modo a obter suficiente ativi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
para polimerização e ajustar a distribuição <strong>de</strong> peso molecular (DPM). No catalisador tipo<br />
Phillips, que é pré-ativado com CO, os alquis metálicos são usados para aumentar<br />
indiretamente a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> do catalisador, já que reagem com impurezas do meio reacional e<br />
provocam alterações nas proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s dos polímeros obtidos. Esta última característica<br />
está liga<strong>da</strong> ao tempo <strong>de</strong> contato do catalisador reduzido com o alquil. Quando o alquil é<br />
adicionado ao meio previamente à adição <strong>de</strong> catalisador, as proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s do polímero<br />
formado pouco são altera<strong>da</strong>s [95].<br />
Ba<strong>de</strong> e Blom [93] estu<strong>da</strong>ram a modificação <strong>de</strong> um catalisador Cr/SiO2, à base <strong>de</strong><br />
CrO3 (1% Cr) reduzido com CO, por adição <strong>de</strong> t-butil-lítio (t-BuLi) antes <strong>da</strong><br />
polimerização, numa razão Li/Cr=3,0. Segundo os autores, a adição <strong>de</strong> t-butil-lítio resulta<br />
em maior ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> para polimerização e o polímero formado apresenta menor <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />
peso molecular. As mu<strong>da</strong>nças nas características do polímero foram associa<strong>da</strong>s à formação<br />
<strong>de</strong> dois tipos <strong>de</strong> <strong>sítios</strong> ativos: um que é ativo para oligomerização e outro para<br />
polimerização. O primeiro seria responsável pela formação <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong> baixo peso<br />
molecular. O segundo tipo se comportaria como um sítio <strong>de</strong> catalisador Cr/SiO 2 não<br />
modificado, produzindo polietileno <strong>de</strong> alto peso molecular e com baixa sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> ao<br />
hidrogênio.<br />
McDaniel e Johnson [95] estu<strong>da</strong>ram catalisadores Cr/SiO 2 e Cr/AlPO4 preparados<br />
com nitrato <strong>de</strong> <strong>cromo</strong> (1% Cr). Os catalisadores foram submetidos à polimerização <strong>de</strong><br />
etileno a 368 K e pressão <strong>de</strong> 37 bar, após serem tratados com CO a 623 K, etileno ou<br />
trietil-boro (TEB) a 368 K. A Tabela VI-1 apresenta o índice <strong>de</strong> fusão a alta carga (HLMI,<br />
high-load melt in<strong>de</strong>x) que varia inversamente com o peso molecular do polímero. A<br />
variação do índice <strong>de</strong> fusão, e, por conseqüência, do peso molecular do polímero é muito<br />
111