Efeito da preparação nos sítios de cromo....pdf
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_______________________________________________Caracterização dos Catalisadores Reduzidos<br />
A mistura física <strong>de</strong> Cr2O3/SiO2 (3% Cr), MFCr2O3, e o suporte não apresentaram<br />
nenhum consumo <strong>de</strong> CO. Todos os catalisadores e a mistura física <strong>de</strong> CrO3/SiO2 (3% Cr),<br />
MFCrO3, apresentaram um pico <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> CO (M/E=28) e um pico correspon<strong>de</strong>nte<br />
<strong>de</strong> formação <strong>de</strong> CO2 (M/E=44), ambos com máximo em torno <strong>de</strong> 600 K, com exceção do<br />
catalisador 1CrB, atribuídos à redução <strong>de</strong> Cr 6+ a Cr 2+ . A literatura [68, 69] reporta que o<br />
CO reduz quantitativamente Cr 6+ a Cr 2+ em 623 K com 98% <strong>de</strong> eficiência, sendo os<br />
restantes 2% referentes a partículas <strong>de</strong> α-Cr2O3 que não são reduzi<strong>da</strong>s pelo CO.<br />
O catalisador 1CrB apresentou pico <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> CO <strong>de</strong>slocado em cerca <strong>de</strong> 100<br />
K, em relação as outras amostras. A menor temperatura <strong>de</strong> redução neste caso po<strong>de</strong> ser<br />
atribuí<strong>da</strong> a partículas <strong>de</strong> CrO3 <strong>de</strong> menor interação com a sílica. Conforme observado na<br />
caracterização dos catalisadores calcinados, esta amostra apresentou o menor grau <strong>de</strong><br />
interação com as hidroxilas do suporte (Tabela IV-9, Capítulo IV). É possível supor que a<br />
gran<strong>de</strong> proporção <strong>de</strong> Cr2O3 no catalisador 1CrB tenha influenciado o perfil <strong>de</strong> redução,<br />
interagindo com partículas <strong>de</strong> Cr 6+ .<br />
O catalisador 1CrC apresentou distinto comportamento <strong>de</strong> redutibili<strong>da</strong><strong>de</strong> em função<br />
<strong>da</strong> presença <strong>de</strong> 25% <strong>de</strong> espécies Cr 3+ , segundo o resultado <strong>de</strong> redução com H2 (TPR <strong>de</strong> H2),<br />
em relação às amostras 1CrA e 1CrD. No entanto, a redutibili<strong>da</strong><strong>de</strong> frente ao CO foi<br />
semelhante à observa<strong>da</strong> <strong>nos</strong> catalisadores 1CrA e 1CrD. Esse comportamento po<strong>de</strong> ser<br />
<strong>de</strong>vido ao maior po<strong>de</strong>r redutor do CO frente ao H2, dificultando a observação <strong>de</strong> diferenças<br />
<strong>de</strong> redutibili<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Sinal do E. M. (u.a.)<br />
378<br />
598<br />
597<br />
300 400 500 600 700 800 isotérmico 900 1000<br />
Temperatura (K)<br />
Figura V-11 – Análise <strong>de</strong> TPR <strong>de</strong> CO do catalisador 1CrA<br />
86<br />
CO<br />
H 2 O<br />
CO 2<br />
H 2