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Topologias de rede.pdf - Lanwan.com.br

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Curso Técnico em Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Computadores<<strong>br</strong> />

Professor Airton Ribeiro <strong>de</strong> Sousa<<strong>br</strong> />

TOPOLOGIAS DE REDE<<strong>br</strong> />

A topologia <strong>de</strong>fine a estrutura da re<strong>de</strong>. Existem duas partes na <strong>de</strong>finição da<<strong>br</strong> />

topologia, a topologia física e a topologia lógica. A topologia física trata do<<strong>br</strong> />

layout, ou seja, a forma <strong>com</strong>o os dispositivos ficarão dispostos na re<strong>de</strong>. A<<strong>br</strong> />

topologia lógica <strong>de</strong>fine <strong>com</strong>o os meios são acessados e à forma <strong>com</strong>o os sinais<<strong>br</strong> />

trafegam pelos dispositivos.<<strong>br</strong> />

Há diversas topologias utilizadas nos ambientes <strong>de</strong> <strong>com</strong>unicação inter-re<strong>de</strong>s<<strong>br</strong> />

atuais e várias são as estratégias <strong>de</strong> topologia, embora as variações sempre<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>rivem <strong>de</strong> três topologias básicas que são as mais frequentemente<<strong>br</strong> />

empregadas: barramento, anel e estrela.<<strong>br</strong> />

A questão da topologia está mais ligada à forma em <strong>com</strong>o os elementos da<<strong>br</strong> />

re<strong>de</strong> estão interligados entre si. Po<strong>de</strong>-se consi<strong>de</strong>rar <strong>com</strong>o sendo o mapa <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

alocação <strong>de</strong> cada elemento na re<strong>de</strong> on<strong>de</strong> envolve <strong>com</strong>putadores, ativos <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

conectivida<strong>de</strong> (Hub, switch, roteador <strong>br</strong>idge e outros elementos)<<strong>br</strong> />

1. Barramento<<strong>br</strong> />

Uma topologia <strong>de</strong> barramento é uma topologia <strong>de</strong> re<strong>de</strong> multiponto on<strong>de</strong> todos<<strong>br</strong> />

os dispositivos estão conectados por um cabo <strong>com</strong>um ou links <strong>de</strong> <strong>com</strong>unicação<<strong>br</strong> />

(Figura 1).<<strong>br</strong> />

Alguns dos exemplos <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s em multiponto: Ethernet (802.3) e Token Bus<<strong>br</strong> />

(802.4).<<strong>br</strong> />

Figura 1 - Topologia em Barramento


1.1. Características Gerais<<strong>br</strong> />

Curso Técnico em Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Computadores<<strong>br</strong> />

Professor Airton Ribeiro <strong>de</strong> Sousa<<strong>br</strong> />

A Ethernet utiliza o que se conhece por topologia <strong>de</strong> barramento por<<strong>br</strong> />

contenção. Qualquer estação na re<strong>de</strong> po<strong>de</strong> transmitir à medida que nenhuma<<strong>br</strong> />

outra estação esteja transmitindo. Quanto maior o número <strong>de</strong> estações na re<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>sejando transmitir, pior será o <strong>de</strong>sempenho geral.<<strong>br</strong> />

Como regra geral, as topologias <strong>de</strong> barramento apresentam facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

instalação e fácil expansão, uma vez que utiliza menos cabeamento que outras<<strong>br</strong> />

tecnologias. Geralmente é possível expandir a re<strong>de</strong> sem que seja afetada a sua<<strong>br</strong> />

operação. A facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> instalação<<strong>br</strong> />

1.2. Vulnerabilida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

A dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> mudar ou mover nós é uma <strong>de</strong>svantagem e praticamente não<<strong>br</strong> />

oferece tolerância a falhas. Há gran<strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> diagnosticar falhas ou<<strong>br</strong> />

erros e um <strong>de</strong>feito no barramento interromperá a re<strong>de</strong>. Entretanto, em uma<<strong>br</strong> />

re<strong>de</strong> a<strong>de</strong>quadamente projetada e construída, tais <strong>de</strong>feitos não são <strong>com</strong>uns.<<strong>br</strong> />

Uma falha em uma única estação <strong>de</strong> trabalho geralmente não afeta a re<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

toda.<<strong>br</strong> />

Esse tipo <strong>de</strong> topologia é vulnerável à supressão (retirada) <strong>de</strong> elementos da<<strong>br</strong> />

re<strong>de</strong> (<strong>com</strong>putadores, concentradores, hub, <strong>br</strong>idge etc). Se for retirado alguns<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>sses elementos e não for adotado o cuidado <strong>de</strong> utilizar os terminadores <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

conexão em suas pontas toda a <strong>com</strong>unicação da re<strong>de</strong> para <strong>de</strong> transmitir (A<<strong>br</strong> />

re<strong>de</strong> cai).<<strong>br</strong> />

2. Anel<<strong>br</strong> />

A topologia em anel é uma topologia ponto-a-ponto on<strong>de</strong> os dispositivos da<<strong>br</strong> />

re<strong>de</strong> estão conectados entre si em um circuito fechado (Figura 2). Um exemplo<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> topologia e anel é o Token Ring (802.5) e a Fiber Distributed Data Interface<<strong>br</strong> />

(FDDI). Cada estação <strong>de</strong>ve processar o sinal antes <strong>de</strong> passá-lo (ou repeti-lo) à<<strong>br</strong> />

próxima estação.<<strong>br</strong> />

Figura 2 - Topologia em Anel


2.1. Características Gerais<<strong>br</strong> />

Curso Técnico em Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Computadores<<strong>br</strong> />

Professor Airton Ribeiro <strong>de</strong> Sousa<<strong>br</strong> />

As topologias em anel <strong>com</strong>umente utilizam um método <strong>de</strong> acesso chamado<<strong>br</strong> />

token passing. Nenhuma estação po<strong>de</strong> transmitir a menos que tenha uma ficha<<strong>br</strong> />

livre. Baseado nesta restrição em transmissão, diz-se que o token ring é<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>terminístico, pois é possível calcular exatamente os períodos <strong>de</strong> atraso <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

transmissão.<<strong>br</strong> />

As topologias em anel são fáceis <strong>de</strong> expandir, mas po<strong>de</strong>m envolver cálculos <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>primentos <strong>de</strong> cabos a fim <strong>de</strong> manter a re<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro da especificação. É<<strong>br</strong> />

simples acrescentar ou remover estações em uma re<strong>de</strong> e isto po<strong>de</strong> ser<<strong>br</strong> />

realizado enquanto a re<strong>de</strong> estiver em operação. Não são necessários armários<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> cabos uma vez que as ligações são efetuadas em cada um<<strong>br</strong> />

dos nós. O <strong>de</strong>senho do cabeamento é bastante simples.<<strong>br</strong> />

2.2. Vulnerabilida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

A falha <strong>de</strong> um nó po<strong>de</strong> provocar a falha da re<strong>de</strong>. Também apresenta certo grau<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> localização <strong>de</strong> falhas. Há dificulda<strong>de</strong> em reconfigurar a re<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

(instalação <strong>de</strong> vários nós em locais diferentes). Softwares <strong>de</strong> alto nível se<<strong>br</strong> />

encarregam <strong>de</strong> reconhecer nós <strong>de</strong>feituosos e também <strong>de</strong> removê-los da re<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

reconfigurando automaticamente o anel. Entretanto, po<strong>de</strong> ocorrer dificulda<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

no estabelecimento <strong>de</strong> protocolo <strong>de</strong> acesso à re<strong>de</strong> dado que cada nó terá que<<strong>br</strong> />

assegurar a continuida<strong>de</strong> do sistema e só após a certificação <strong>de</strong> que a re<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

está disponível po<strong>de</strong>rá enviar a sua própria informação.<<strong>br</strong> />

3. Estrela<<strong>br</strong> />

A topologia em estrela é uma re<strong>de</strong> ponto-a-ponto on<strong>de</strong> os dispositivos <strong>de</strong> re<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

estão conectados a um concentrador ou controlador central (Figura 3).<<strong>br</strong> />

Empregam-se dois métodos <strong>de</strong> acesso: polling e contenção.<<strong>br</strong> />

Figura 3 - Topologia Estrela<<strong>br</strong> />

Polling - Os dispositivos não po<strong>de</strong>m transmitir mensagens a menos que<<strong>br</strong> />

recebam permissão <strong>de</strong> um <strong>com</strong>putador ou controlador central. Um dispositivo


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Professor Airton Ribeiro <strong>de</strong> Sousa<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>ve aguardar para transmitir até que o controlador solicite as informações. O<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> polling <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do <strong>de</strong>sempenho do controlador e<<strong>br</strong> />

do número <strong>de</strong> dispositivos que estão anexados a ele. Um <strong>de</strong>feito no controlador<<strong>br</strong> />

interromperá a re<strong>de</strong>. O <strong>de</strong>feito em um nó individual, normalmente não afetará o<<strong>br</strong> />

resta da re<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />

Contenção - É método <strong>de</strong> acesso utilizado em re<strong>de</strong>s Ethernet. As estações <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

trabalho estão conectadas a um concentrador. As regras <strong>de</strong> contenção ditam<<strong>br</strong> />

que somente uma estação po<strong>de</strong> transmitir a qualquer momento e qualquer<<strong>br</strong> />

estação po<strong>de</strong> transmitir contanto que a re<strong>de</strong> esteja em silêncio. Esse método<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> acesso elimina a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> polling e melhora a vazão <strong>de</strong> dados e o<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>sempenho. Os concentradores po<strong>de</strong>m ser expandidos a fim <strong>de</strong> controlar<<strong>br</strong> />

centenas <strong>de</strong> dispositivos sem a <strong>de</strong>gradação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho. Realiza-se<<strong>br</strong> />

facilmente a expansão simplesmente encaixando uma conexão no oncentrador.<<strong>br</strong> />

Um <strong>de</strong>feito no concentrador po<strong>de</strong> interromper parte da re<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />

Alguns fa<strong>br</strong>icantes permitem backup redundante do concentrador e múltiplas<<strong>br</strong> />

fontes <strong>de</strong> alimentação <strong>com</strong> carga <strong>com</strong>partilhada, a fim <strong>de</strong> eliminar um ponto<<strong>br</strong> />

único <strong>de</strong> <strong>de</strong>feito. Um <strong>de</strong>feito em um nó normalmente não afetará a operação da<<strong>br</strong> />

re<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />

3.1. Vantagens<<strong>br</strong> />

• Facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> modificação do sistema, já que todos os cabos convergem para<<strong>br</strong> />

um só ponto;<<strong>br</strong> />

• Se um dispositivo falhar, apenas ele é afetado;<<strong>br</strong> />

• Fácil <strong>de</strong>tecção e isolamento <strong>de</strong> falhas;<<strong>br</strong> />

• Simplicida<strong>de</strong> no protocolo <strong>de</strong> <strong>com</strong>unicações. Resume-se a selecionar qual o<<strong>br</strong> />

nó periférico que em cada momento está ligado ao nó central.<<strong>br</strong> />

3.2. Desvantagens<<strong>br</strong> />

• Maior <strong>com</strong>primento <strong>de</strong> cabo para efetuar ligações. A distância máxima sem<<strong>br</strong> />

amplificação é <strong>de</strong> 100 m;<<strong>br</strong> />

• Dependência do concentrador. Se este falhar, a re<strong>de</strong> fica fora <strong>de</strong> operação;<<strong>br</strong> />

• O número <strong>de</strong> portas <strong>de</strong> um concentrador é limitado e quando for atingido o<<strong>br</strong> />

limite <strong>de</strong> portas disponíveis é necessário adquirir outro e interligá-lo <strong>com</strong> o<<strong>br</strong> />

existente<<strong>br</strong> />

• Em <strong>com</strong>paração <strong>com</strong> a topologia em barramento apresenta custos mais<<strong>br</strong> />

elevados.


4. Hí<strong>br</strong>ida<<strong>br</strong> />

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Professor Airton Ribeiro <strong>de</strong> Sousa<<strong>br</strong> />

A topologia hí<strong>br</strong>ida é uma <strong>com</strong>binação <strong>de</strong> uma ou mais topologias <strong>de</strong> re<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

(Figura 4). As re<strong>de</strong>s hí<strong>br</strong>idas po<strong>de</strong>m utilizar uma <strong>com</strong>binação <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

conexão ponto-a-ponto e multiponto. É a topologia mais utilizada em gran<strong>de</strong>s<<strong>br</strong> />

re<strong>de</strong>s.<<strong>br</strong> />

Assim, a<strong>de</strong>qua-se a topologia <strong>de</strong> re<strong>de</strong> em função do ambiente, <strong>com</strong>pensando<<strong>br</strong> />

os custos, expansibilida<strong>de</strong>, flexibilida<strong>de</strong> e funcionalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada segmento <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

re<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />

Um caso muito <strong>com</strong>um para o uso <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> topologia é o reaproveitamento<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> infraestruturas existentes ou apenas a expansão <strong>com</strong> uso <strong>de</strong> novas<<strong>br</strong> />

tecnologias. Os motivos <strong>de</strong>ste reaproveitamento po<strong>de</strong>m ser o custo que<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>manda reestruturar toda a re<strong>de</strong> ou mesmo o tempo e o problema <strong>de</strong> parada<<strong>br</strong> />

dos nós existentes.<<strong>br</strong> />

5. Topologia em Malha (Mesh)<<strong>br</strong> />

Figura 4 - Topologia Hí<strong>br</strong>ida<<strong>br</strong> />

Na topologia em malha existe uma ligação física direta entre cada um dos nós,<<strong>br</strong> />

isto é, todos <strong>com</strong>unicam <strong>com</strong> todos (Figura 5). A vantagem <strong>de</strong>sta re<strong>de</strong> é a<<strong>br</strong> />

tolerância a falhas, pelo menos no que diz respeito ao cabeamento, já que em<<strong>br</strong> />

relação aos <strong>com</strong>putadores <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> mais <strong>de</strong>les do que da re<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />

Figura 5 - Topologia em Malha


6. Topologia Sem Fios (Wireless)<<strong>br</strong> />

Curso Técnico em Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Computadores<<strong>br</strong> />

Professor Airton Ribeiro <strong>de</strong> Sousa<<strong>br</strong> />

As re<strong>de</strong>s wireless são usadas tanto em re<strong>de</strong>s empresariais <strong>com</strong>o nas re<strong>de</strong>s<<strong>br</strong> />

domésticas e ligações à Internet. O exemplo mais simples <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> sem<<strong>br</strong> />

fios é a re<strong>de</strong> Ad Hoc. Este tipo <strong>de</strong> re<strong>de</strong> é estabelecido quando dois ou mais<<strong>br</strong> />

dispositivos <strong>com</strong> emissores e receptores wireless estão ao alcance um do<<strong>br</strong> />

outro. Os dispositivos enviam sinais <strong>de</strong> um para o outro e ambos reconhecem a<<strong>br</strong> />

existência <strong>de</strong> outro dispositivo <strong>com</strong> o qual po<strong>de</strong> <strong>com</strong>unicar.<<strong>br</strong> />

Este tipo <strong>de</strong> re<strong>de</strong> é muito utilizado nas <strong>com</strong>unicações entre portáteis ou PDA’s<<strong>br</strong> />

e permitem a transferência <strong>de</strong> dados entre dispositivos <strong>com</strong> bastante facilida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

(Figura 6).<<strong>br</strong> />

7. Topologia em Espinha Dorsal (Backbone)<<strong>br</strong> />

Uma re<strong>de</strong> muito <strong>com</strong>plexa, por exemplo, um campus universitário ou uma<<strong>br</strong> />

gran<strong>de</strong> empresa, necessita <strong>de</strong> um modo inteligente <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar os elementos<<strong>br</strong> />

constituintes <strong>de</strong>ssa re<strong>de</strong> para efeitos <strong>de</strong> manutenção, ampliação, etc. Para isso<<strong>br</strong> />

segmenta-se a re<strong>de</strong> em partes menores. Estes segmentos po<strong>de</strong>m apresentar<<strong>br</strong> />

topologias diferentes, embora a <strong>com</strong>unicação ocorra <strong>com</strong>o uma única<<strong>br</strong> />

topologia.<<strong>br</strong> />

O backbone é a parte da re<strong>de</strong> à qual todos os segmentos e servidores se<<strong>br</strong> />

ligam. Todos os segmentos e servidores ligam diretamente ao backbone <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

modo a que qualquer segmento esteja somente à distância <strong>de</strong> um segmento<<strong>br</strong> />

dos servidores daquele backbone.<<strong>br</strong> />

Como os segmentos estão próximos dos servidores, isso torna a re<strong>de</strong> muito<<strong>br</strong> />

mais eficiente. Um segmento é o termo generalista para qualquer seção da<<strong>br</strong> />

re<strong>de</strong> que não faça parte do backbone, somente os servidores ligam<<strong>br</strong> />

diretamente ao backbone, todos os outros dispositivos se ligam a um segmento<<strong>br</strong> />

(Figura 7).


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Professor Airton Ribeiro <strong>de</strong> Sousa<<strong>br</strong> />

Figura 7 - Topologia Backbone<<strong>br</strong> />

8. Topologia em Estrela Hierárquica ou Árvore<<strong>br</strong> />

Topologia física baseada numa estrutura hierárquica <strong>de</strong> várias re<strong>de</strong>s e<<strong>br</strong> />

su<strong>br</strong>e<strong>de</strong>s. Existem um ou mais concentradores que ligam cada re<strong>de</strong> local e<<strong>br</strong> />

existe outro concentrador que interliga todos os outros concentradores (Figura<<strong>br</strong> />

8). Esta topologia facilita a manutenção do sistema e permite, em caso <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

falhas, <strong>de</strong>tectar <strong>com</strong> mais facilida<strong>de</strong> o problema.<<strong>br</strong> />

A topologia em árvore é essencialmente uma série <strong>de</strong> barras interconectadas.<<strong>br</strong> />

Geralmente existe uma barra central on<strong>de</strong> outros ramos menores se conectam.<<strong>br</strong> />

Esta ligação é realizada através <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivadores e as conexões das estações<<strong>br</strong> />

realizadas do mesmo modo que no sistema <strong>de</strong> barra padrão. Cuidados<<strong>br</strong> />

adicionais <strong>de</strong>vem ser tomados nas re<strong>de</strong>s em árvore, pois cada ramificação<<strong>br</strong> />

significa que o sinal <strong>de</strong>verá se propagar por dois caminhos diferentes. A menos<<strong>br</strong> />

que estes caminhos estejam perfeitamente casados, os sinais terão<<strong>br</strong> />

velocida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> propagação diferentes e refletirão os sinais <strong>de</strong> diferente<<strong>br</strong> />

maneira. Em geral, re<strong>de</strong>s em árvore, vão trabalhar <strong>com</strong> taxas <strong>de</strong> transmissão<<strong>br</strong> />

menores do que as re<strong>de</strong>s em barramento <strong>com</strong>um por estes motivos.<<strong>br</strong> />

Figura 8 - Topologia em Árvore

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