Universidade Estadual de Campinas Instituto de Qu´ımica ...
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1.6.2 Proprieda<strong>de</strong>s gerais <strong>de</strong> superfície<br />
Uma outra diferença marcante entre nanoestruturas e materiais macroscópicos éa<br />
razão <strong>de</strong> volume <strong>de</strong> superfície. Nanoestruturas com diâmetro <strong>de</strong> 4 nm apresentam um<br />
volume <strong>de</strong> superfície cerca <strong>de</strong> 10 6 maior do que estruturas similares com diâmetro <strong>de</strong><br />
4 mm. Esta gran<strong>de</strong> área superficial (larga fração <strong>de</strong> átomos na superfície) representa<br />
também em termos <strong>de</strong> energia superficial uma porção significativa da energia livre total<br />
do cristal, o que implica que durante a formação <strong>de</strong>stas estruturas, os cristais ten<strong>de</strong>m a<br />
estabilizar-se com orientações preferidas nos eixos e na superfície, buscando assim diminuir<br />
sua energia total 39 . No caso <strong>de</strong> metais, o arranjo cristalográfico preferido éocúbico<br />
<strong>de</strong> face centrada (CFC), pois este representa o empacotamento <strong>de</strong> mais baixa energia.<br />
Adicionalmente, nanocristais metálicos apresentando orientações preferidas {111} e {100}<br />
tem sido vastamente reportados na literatura 39,40,41,42,43,44 . Na Figura 1.13 é representado<br />
um esquema das orientações cristalográficas comumente encontradas em estruturas CFC.<br />
Figura 1.13: Arranjo atômico nos três principais planos cristalográficos em uma estrutura<br />
CFC.<br />
Conforme esta, verifica-se que na face {111} os átomos se apresentam mais compactados<br />
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