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Universidade Estadual de Campinas Instituto de Qu´ımica ...

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. Planos estes que confirmam a estrutura cúbica <strong>de</strong> face centrada (CFC) típica<br />

<strong>de</strong>stes metais 81,82 .<br />

Uma característica marcante nos difratogramas observados, é um alargamento nos picos<br />

<strong>de</strong> difração <strong>de</strong> ambos metais. Este alargamento é comumente observado em difratogramas<br />

<strong>de</strong> partículas metálicas inclusas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> estruturas amorfas, assim como a alumina 83 .A<br />

natureza precisa <strong>de</strong>ste alargamento é um tanto incerta, todavia, uma razão mais aceita é<br />

<strong>de</strong>vido a própria inclusão das estruturas metálicas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um material amorfo, o qual<br />

então promove o alargamento do picos observados. Uma outra possível razão é a presença<br />

<strong>de</strong> cristais com diferentes tamanhos, o que associado às distribuições e orientações dos<br />

átomos nestes po<strong>de</strong> conduzir ao alargamento observado 83 .<br />

Desta forma, para fins <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar-se a presença ou não <strong>de</strong> uma orientação crista-<br />

lográfica preferida nos respectivos cristais <strong>de</strong> Ag e Au, calculou-se utilizando-se a Equação<br />

31 o coeficiente <strong>de</strong> textura (TC) 83,84 dos respectivos metais.<br />

TC(hkl) =<br />

I(hkl)<br />

I0(hkl)<br />

N −1 I(hkl)<br />

I0(hkl)<br />

(Eq.31)<br />

Nesta, TC(hkl) representa o coeficiente <strong>de</strong> textura do plano (hkl), I(hkl) é a intensida<strong>de</strong><br />

relativa medida do plano (hkl), I0(hkl) é a intensida<strong>de</strong> relativa <strong>de</strong> um padrão do plano<br />

correspon<strong>de</strong>nte 81,82 ,eNéonúmero <strong>de</strong> picos <strong>de</strong> difração. A textura ou orientação preferida<br />

<strong>de</strong> um dado plano é uma condição na qual a distribuição das orientações <strong>de</strong> um cristal não<br />

são randômicas. Assim, como visto pela Equação 31, qualquer variação que leve TC(hkl) a<br />

ser diferente da unida<strong>de</strong>, resulta numa orientação preferida no crescimento do cristal. Os<br />

resultados para os coeficientes <strong>de</strong> textura calculados são mostrados na Tabela 3.4.<br />

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