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Universidade Estadual de Campinas Instituto de Qu´ımica ...

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O estresse mecânico e a organização dos poros<br />

Observando-se a circularida<strong>de</strong> dos poros nas Figuras 3.14(a) e (b), épossível perce-<br />

ber que existe uma pequena variação no seu tamanho e também no seu formato. Desta<br />

maneira, baseando-se no mecanismo <strong>de</strong> formação <strong>de</strong>stes, assim como no mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> stress<br />

mecânico para a organização dos mesmos, atribui-se esta variação àexpansão <strong>de</strong> volume<br />

na interface óxido/metal durante o processo <strong>de</strong> crescimento dos poros.<br />

Recentemente, Gösele e seu grupo <strong>de</strong>screveram um mo<strong>de</strong>lo que permite controlar ex-<br />

perimentalmente esta expansão <strong>de</strong> volume 49 . Neste mo<strong>de</strong>lo, a expansão é <strong>de</strong>scrita através<br />

do coeficiente <strong>de</strong> expansão (ξ) comosendoarazão entre o volume <strong>de</strong> óxido crescido (Vox)<br />

e o volume <strong>de</strong> alumínio (VAl) expandido para a solução durante a anodização, ou seja<br />

Vox/(VAl). Caso ξ = 2, a camada <strong>de</strong> óxido formada praticamente não apresenta poros,<br />

sendo esta normalmente produzida em eletrólitos neutros. Desta forma, o mo<strong>de</strong>lo i<strong>de</strong>al<br />

<strong>de</strong>screve que uma máxima organização na distribuição e também no tamanho dos poros<br />

ocorre quando ξ ∼ 1,2, para valores abaixo <strong>de</strong>ste uma maior <strong>de</strong>sorganização nestas carac-<br />

terísticas po<strong>de</strong> ser esperada 49 .<br />

Experimentalmente, a situação i<strong>de</strong>al, isto é, ξ ∼ 1,2, correspon<strong>de</strong> a uma porosida<strong>de</strong> (P)<br />

equivalente a 10 % da camada anódica. Assim, sabendo-se que a porosida<strong>de</strong> P é função<br />

<strong>de</strong> parâmetros experimentais como a tensão (V) e a temperatura (T) <strong>de</strong> anodização e<br />

também do pH do eletrólito utilizado, po<strong>de</strong>-se através da equação 28 controlar-se esta<br />

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