DIARIO ESPIRITUAL ABRIL 2011.pub (Sola lettura) - Missão Belém
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15 TRECHO PARA O DIÁRIO: Lucas 18, 9-14 9.Para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros, Jesus contou esta parábola: “10.Dois homens subiram ao templo para orar. Um era fariseu, o outro publicano.11.O fariseu, de pé, orava assim em seu íntimo: ‘Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este publicano.12.Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de toda a minha renda’.13.O publicano, porém, ficou a distância e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem compaixão de mim, que sou pecador! ’14.Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, mas o outro não. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado”. PERANTE AS TENTAÇÕES NA ORAÇÃO (CIC) 2732. A tentação mais comum e a mais oculta é a nossa falta de fé. Exprimese menos por uma incredulidade declarada do que por uma preferência de facto. Quando começamos a orar, mil trabalhos e preocupações, julgados urgentes, apresentam-se-nos como prioritários. É mais uma vez o momento da verdade do coração e do seu amor preferencial. Umas vezes, voltamo-nos para o Senhor como nosso último recurso: mas será que acreditamos mesmo n'Ele? Outras vezes, tomamos o Senhor como aliado, mas conservamos o coração cheio de presunção. Em todos os casos, a nossa falta de fé revela que ainda não temos as disposições de um coração humilde: «Sem Mim, nada podereis fazer» (Jo 15, 5). 2733. Outra tentação, à qual a presunção abre a porta, é a acédia. Os Padres espirituais entendem por ela uma forma de depressão devida ao relaxamento da ascese, à diminuição da vigilância, à negligência do coração. «O espírito está decidido, mas a carne é fraca» (Mt 26, 41). Quanto de mais alto se cai, mais magoado se fica. O desânimo doloroso é o reverso da presunção. Quem é humilde não se admira da sua miséria; ela leva-o a ter mais confiança e a manter-se firme na constância. Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: Oséias 1-2 TRECHO PARA O DIÁRIO: João 9, 1-41 16 1.Jesus ia passando, quando viu um cego de nascença.2.Os seus discípulos lhe perguntaram: “Rabi, quem pecou para que ele nascesse cego, ele ou seus pais?”3.Jesus respondeu: “Nem ele, nem seus pais pecaram, mas é uma ocasião para que se manifestem nele as obras de Deus.4.É preciso que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia. Vem a noite, quando ninguém poderá trabalhar.5.Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo”.6.Dito isso, cuspiu no chão, fez lama com a saliva e aplicou-a nos olhos do cego.7.Disse-lhe então: “Vai lavar-te na piscina de Siloé” ( que quer dizer: Enviado ). O cego foi, lavou-se e voltou enxergando.8.Os vizinhos e os que sempre viam o cego pedindo esmola diziam: “Não é ele que ficava sentado pedindo esmola?”9.Uns diziam: “Sim, é ele”. Outros afirmavam: “Não é ele, mas alguém parecido com ele”. Ele, porém, dizia: “Sou eu mesmo”.10.Então lhe perguntaram: “Como é que se abriram os teus olhos?”11.Ele respondeu: “O homem chamado Jesus fez lodo, aplicou nos meus olhos e disse-me: ‘Vai a Siloé e lava-te’. Eu fui, lavei-me e comecei a ver”.12.Perguntaram-lhe ainda: “Onde ele está?” Ele respondeu: “Não sei”.13.Então levaram aos fariseus aquele que tinha sido cego. 14.Ora, foi num dia de sábado que Jesus tinha feito lodo, e abrira os olhos do cego.
17 15.Por sua vez, os fariseus perguntaram ao homem como tinha recuperado a vista. Respondeu-lhes: “Ele aplicou lodo nos meus olhos, e eu fui lavar-me e agora vejo!” 16.Alguns dos fariseus disseram então: “Esse homem não vem de Deus, pois não observa o sábado”; outros, no entanto, diziam: “Como pode um pecador fazer tais sinais?” E havia divisão entre eles. 17.Voltaram a interrogar o homem que antes era cego: “E tu, que dizes daquele que te abriu os olhos?” Ele respondeu: “É um profeta”. 18.Os judeus não acreditaram que ele tivesse sido cego e que tivesse começado a ver, até que chamassem os pais dele. 19.Perguntaram-lhes: “Este é o vosso filho que dizeis ter nascido cego? Como é que ele está enxergando agora? 20.Os seus pais responderam: “Sabemos que este é o nosso filho e que nasceu cego. 21.Como está enxergando, não sabemos. E quem lhe abriu os olhos, também não sabemos. Perguntai a ele; é maior de idade e pode falar sobre si mesmo”. 22.Seus pais disseram isso porque tinham medo dos judeus, pois estes já tinham combinado expulsar da sinagoga quem confessasse que Jesus era o Cristo. 23.Foi por isso que os pais disseram: “Ele é maior de idade, perguntai a ele”. 24.Os judeus, outra vez, chamaram o que tinha sido cego e disseramlhe: “Dá glória a Deus. Nós sabemos que esse homem é um pecador”. 25.Ele respondeu: “Se é pecador, não sei. Só sei que eu era cego e agora vejo”. 26.Eles perguntaram: “Que é que ele te fez? Como foi que ele te abriu os olhos?” 27.Ele respondeu: “Já vos disse e não me escutastes. Por que quereis ouvir de novo? Acaso quereis tornar-vos discípulos dele?” 28.Os fariseus, então, começaram a insultá-lo, dizendo: “Tu, sim, és discípulo dele. Nós somos discípulos de Moisés. 29.Nós sabemos que Deus falou a Moisés; mas esse, não sabemos de onde é”. 30.O homem respondeu-lhes: “Isto é de admirar! Vós não sabeis de onde ele é? No entanto, ele abriu-me os olhos! 31.Sabemos que Deus não ouve os pecadores, mas se alguém é piedoso e faz a sua vontade, a este ele ouve. 32.Jamais se ouviu dizer que alguém tenha aberto os olhos a um cego de nascença. 33.Se esse homem não fosse de Deus, não conseguiria fazer nada”. 34.Eles responderam-lhe: “Tu nasceste todo em pecado e nos queres dar lição?” E o expulsaram. 35.Jesus ficou sabendo que o tinham expulsado. Quando o encontrou, perguntou-lhe: “Tu crês no Filho do Homem?” 36.Ele respondeu: “Quem é, Senhor, para que eu creia nele?” 37.Jesus disse: “Tu o estás vendo; é aquele que está falando contigo”. 38.Ele exclamou: “Eu creio, Senhor!” E ajoelhou-se diante de Jesus. 39.Então, Jesus disse: “Eu vim a este mundo para um julgamento, a fim de que os que não vêem vejam, e os que vêem se tornem cegos”.40.Alguns fariseus que estavam com ele ouviram isso e lhe disseram: “Porventura também nós somos cegos?”41.Jesus respondeu-lhes: “Se fôsseis cegos não Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: Oséias 3-4 18 Caminhando com a Igreja 2. No tempo do Exílio, os profetas anunciam um novo Êxodo, um retorno à Terra Prometida. Com este renovado dom da terra, Deus não só reunirá o seu povo disperso entre as gentes, mas transformará cada um no coração, ou seja, nas suas capacidades de conhecer, de amar e de agir: «Dar-lhes-ei um coração novo e infundirei no seu íntimo um espírito novo. Arrancarei da sua carne o coração de pedra e dar-lhes-ei um coração de carne, para que caminhem segundo os meus preceitos e observem as minhas leis e as cumpram. Eles serão o meu povo e Eu serei o seu Deus» (Ez 11, 19-20; cf. 36, 26-28). Empenhando-se em observar as normas estabelecidas na aliança, o povo poderá habitar num ambiente semelhante àquele que saiu das mãos de Deus no momento da criação: «Esta terra, que se encontrava devastada, tornou-se um jardim do Éden; e estas cidades em ruínas, desertas e assoladas, estão agora restauradas e repovoadas» (Ibid., 36, 35). Tratar-se-á de uma nova aliança, concretizada na observância de uma lei inscrita no coração (cf. Jr 31, 31-34). Depois, a perspectiva alarga-se e é prometida uma nova terra. A meta final é uma nova Jerusalém, na qual cessarão todas as aflições, como lemos no livro de Isaías: «Olhai, Eu vou criar novos céus e uma nova terra... vou criar uma Jerusalém destinada à alegria, e o seu povo ao júbilo. Jerusalém será a minha alegria, e o meu povo o meu júbilo; e doravante não mais se ouvirão aí choros nem lamentos» (65, 17-19). 3. O Apocalipse retoma esta visão. João escreve: «Vi, depois, um novo Céu e uma nova Terra, porque o primeiro Céu e a primeira Terra haviam desaparecido, e o mar já não existia. E vi a cidade santa, a nova Jerusalém que descia do Céu, de junto de Deus, bela como uma esposa que se ataviou para o seu esposo» (21, 1-2).
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própria justiça e desprezavam os outros,<br />
Jesus contou esta parábola:<br />
“10.Dois homens subiram ao templo para<br />
orar. Um era fariseu, o outro publicano.11.O<br />
fariseu, de pé, orava assim<br />
em seu íntimo: ‘Deus, eu te agradeço<br />
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ladrões, desonestos, adúlteros, nem<br />
como este publicano.12.Jejuo duas<br />
vezes por semana e pago o dízimo de<br />
toda a minha renda’.13.O publicano,<br />
porém, ficou a distância e nem se<br />
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mas batia no peito, dizendo: ‘Meu<br />
Deus, tem compaixão de mim, que sou<br />
pecador! ’14.Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, mas o<br />
outro não. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será<br />
exaltado”.<br />
PERANTE AS TENTAÇÕES NA ORAÇÃO (CIC)<br />
2732. A tentação mais comum e a mais oculta é a nossa falta de fé. Exprimese<br />
menos por uma incredulidade declarada do que por uma preferência de<br />
facto. Quando começamos a orar, mil trabalhos e preocupações, julgados<br />
urgentes, apresentam-se-nos como prioritários. É mais uma vez o momento da<br />
verdade do coração e do seu amor preferencial. Umas vezes, voltamo-nos para<br />
o Senhor como nosso último recurso: mas será que acreditamos mesmo n'Ele?<br />
Outras vezes, tomamos o Senhor como aliado, mas conservamos o coração<br />
cheio de presunção. Em todos os casos, a nossa falta de fé revela que ainda não<br />
temos as disposições de um coração humilde: «Sem Mim, nada podereis<br />
fazer» (Jo 15, 5).<br />
2733. Outra tentação, à qual a presunção abre a porta, é a acédia. Os Padres<br />
espirituais entendem por ela uma forma de depressão devida ao relaxamento<br />
da ascese, à diminuição da vigilância, à negligência do coração. «O espírito está<br />
decidido, mas a carne é fraca» (Mt 26, 41). Quanto de mais alto se cai, mais<br />
magoado se fica. O desânimo doloroso é o reverso da presunção. Quem é<br />
humilde não se admira da sua miséria; ela leva-o a ter mais confiança e a<br />
manter-se firme na constância.<br />
Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: Oséias 1-2<br />
TRECHO PARA O DIÁRIO: João 9, 1-41<br />
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1.Jesus ia passando, quando viu um cego de nascença.2.Os seus discípulos lhe<br />
perguntaram: “Rabi, quem pecou para que ele nascesse cego, ele ou seus<br />
pais?”3.Jesus respondeu: “Nem ele, nem seus pais pecaram, mas é uma<br />
ocasião para que se manifestem nele as obras de Deus.4.É preciso que<br />
façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia. Vem a noite,<br />
quando ninguém poderá trabalhar.5.Enquanto estou no mundo, sou a luz do<br />
mundo”.6.Dito isso, cuspiu no chão, fez lama com a saliva e aplicou-a nos<br />
olhos do cego.7.Disse-lhe então: “Vai lavar-te na piscina de Siloé” ( que<br />
quer dizer: Enviado ). O cego foi, lavou-se e voltou enxergando.8.Os<br />
vizinhos e os que sempre viam o cego pedindo esmola diziam: “Não é ele que<br />
ficava sentado pedindo esmola?”9.Uns diziam: “Sim, é ele”. Outros<br />
afirmavam: “Não é ele, mas alguém parecido com ele”. Ele, porém, dizia:<br />
“Sou eu mesmo”.10.Então lhe perguntaram: “Como é que se abriram os teus<br />
olhos?”11.Ele respondeu: “O homem chamado Jesus fez lodo, aplicou nos<br />
meus olhos e disse-me: ‘Vai a Siloé e lava-te’. Eu fui, lavei-me e comecei a<br />
ver”.12.Perguntaram-lhe ainda: “Onde ele está?” Ele respondeu: “Não<br />
sei”.13.Então levaram aos fariseus aquele que tinha sido cego.<br />
14.Ora, foi num dia de sábado que Jesus tinha feito lodo, e abrira os olhos<br />
do cego.