DIARIO ESPIRITUAL ABRIL 2011.pub (Sola lettura) - Missão Belém
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TRECHO PARA O DIÁRIO: Lucas 24, 35-48<br />
35.Eles, por sua parte, contaram o que<br />
lhes havia acontecido no caminho e como<br />
o tinham reconhecido ao partir o<br />
pão.36.Enquanto ainda falavam dessas<br />
coisas, Jesus apresentou-se no meio<br />
deles e disse-lhes: A paz esteja<br />
convosco!37.Perturbados e espantados,<br />
pensaram estar vendo um espírito.38.Mas<br />
ele lhes disse: Por que estais<br />
perturbados, e por que essas dúvidas<br />
nos vossos corações?39.Vede minhas<br />
mãos e meus pés, sou eu mesmo; apalpai<br />
e vede: um espírito não tem carne nem<br />
ossos, como vedes que tenho.40.E,<br />
dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e os<br />
pés.41.Mas, vacilando eles ainda e estando transportados de alegria, perguntou:<br />
Tendes aqui alguma coisa para comer?42.Então ofereceram-lhe um pedaço de<br />
peixe assado.43.Ele tomou e comeu à vista deles.44.Depois lhes disse: Isto é o<br />
que vos dizia quando ainda estava convosco: era necessário que se cumprisse<br />
tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos profetas e nos<br />
Salmos.45.Abriu-lhes então o espírito, para que compreendessem as Escrituras,<br />
dizendo:46.Assim é que está escrito, e assim era necessário que Cristo<br />
padecesse, mas que ressurgisse dos mortos ao terceiro dia.47.E que em seu<br />
nome se pregasse a penitência e a remissão dos pecados a todas as nações,<br />
começando por Jerusalém.48.Vós sois as testemunhas de tudo isso.<br />
A ânsia de martírio se alimenta da sede<br />
missionária de salvar almas. A sede de Cristo<br />
na cruz contagia os apóstolos de um zelo<br />
universal: "O grito de Jesus na cruz<br />
ressoava continuamente em meu coração:<br />
Tenho sede! Estas palavras acendiam em<br />
mim um ardor vivíssimo e desconhecido... Eu<br />
mesma me sentia devorada pela sede de<br />
almas" (H.A. cap. V). E conclui: "Às almas eu<br />
dava o sangue de Jesus, e a Jesus eu oferecia<br />
estas almas refrescadas com seu divino<br />
orvalho, e deste modo me parecia acabar-lhe a<br />
sede" (ibidem).<br />
Os sofrimentos e dificuldades da vida<br />
missionária se transformaram em fecundidade<br />
apostólica por ser o martírio íntimo de uma<br />
vida doada: "Jesus deseja ser auxiliado em<br />
seu divino cultivo de almas"(H.A. cap. V).<br />
"Ofereçamos nossos sofrimentos a Jesus para<br />
salvar almas... todo o sangue de um Deus foi<br />
derramado para salvá-las. Jesus quer fazer<br />
depender sua salvação de um suspiro de<br />
nosso coração" (Carta 61, a Celina). "Amemolo,<br />
pois, até a loucura, salvemo-lhe almas...<br />
nos pede que aplaquemos sua sede dando-lhe<br />
almas... Jesus quer que a salvação das almas<br />
dependa de nossos sacrifícios, de nosso<br />
amor... Ele nos mendiga almas... um olhar e<br />
um suspiro que serão somente para<br />
ele" (Carta 74, a Celina). "É tão doce ajudar<br />
Jesus a salvar almas que ele redimiu com o<br />
preço de seu sangue!" (Carta 171, a Leônia).<br />
Quase em seus últimos momentos e abrasada<br />
de sede, Teresa de Lisieux dirá com confiança<br />
filial: "Meu Jesus, vossa filhinha tem muita<br />
sede... sente-se feliz... por assemelhar-se<br />
ainda mais a vós e em salvar almas".<br />
(Últimas Palavras, por Irmã Maria da<br />
Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: Zacarias 7-8<br />
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