DIARIO ESPIRITUAL ABRIL 2011.pub (Sola lettura) - Missão Belém
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TRECHO PARA O DIÁRIO: João 10, 31-42<br />
31.De novo, os judeus pegaram em pedras para apedrejar Jesus.32.E ele<br />
lhes disse: “Eu vos mostrei muitas obras boas da parte do Pai. Por qual<br />
delas me quereis apedrejar?”33.Os judeus responderam: “Não queremos te<br />
apedrejar por causa de uma obra boa, mas por causa da blasfêmia. Tu,<br />
sendo apenas um homem, pretendes ser Deus”!34.Jesus respondeu: “Acaso<br />
não está escrito na vossa Lei: ‘Eu disse: sois deuses’?35.Ora, ninguém<br />
pode anular a Escritura. Se a Lei chama deuses as pessoas às quais se<br />
dirigiu a palavra de Deus,36.por que, então, acusais de blasfêmia àquele<br />
que o Pai consagrou e enviou ao mundo, só porque disse: ‘Eu sou Filho de<br />
Deus’?37.Se não faço as obras do meu Pai, não acrediteis em mim.38.Mas,<br />
se eu as faço, mesmo que não queirais crer em mim, crede nas minhas<br />
obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no<br />
Pai”.39.Mais uma vez, procuravam prendê-lo, mas ele escapou das suas<br />
mãos.40.Jesus se retirou de novo para o outro lado do Jordão, para o<br />
lugar onde, antes, João esteve batizando. Ele permaneceu lá,.e muitos<br />
foram a ele. Diziam: “João não fez nenhum sinal, mas tudo o que ele<br />
falou a respeito deste homem é verdade”.42.E muitos, ali, passaram a<br />
crer nele.<br />
vontades, remiu-nos e a redenção é sempre este processo de levar a vontade humana<br />
na comunhão com a vontade divina. É um processo pelo qual rezamos todos os dias:<br />
"seja feita a tua vontade". E queremos rezar realmente ao Senhor, para que nos<br />
ajude a ver intimamente que esta é a liberdade, a entrar, assim, com alegria nesta<br />
obediência e a "colher" o ser humano para o levar – com o nosso exemplo, com a<br />
nossa humildade, com a nossa oração e com a nossa ação pastoral – à comunhão com<br />
Deus.<br />
.....<br />
É a mesma oração que encontramos nos Sinópticos: "Se possível afasta de Mim este<br />
cálice, mas seja feita a tua vontade"(cf. Mt 26, 42; Mc 14, 36; Lc 22, 42), que na<br />
linguagem de João aparece precisamente: "Ou salva-me, ou glorifica-me". E Deus<br />
responde: "Glorifiquei-te e glorificar-te-ei no futuro" (cf. Jo 12, 28). Esta é a<br />
resposta, o ouvir divino: glorificarei a Cruz; é a presença da glória divina, porque é o<br />
acto supremo do amor. Na Cruz, Jesus é elevado sobre toda a terra e atrai para si a<br />
terra; na Cruz está agora o "kabod", a verdadeira glória divina do Deus que ama até à<br />
Cruz e assim transforma a morte e cria a Ressurreição.<br />
A oração de Jesus foi ouvida, no sentido que realmente a sua morte se torna vida, se<br />
torna lugar de onde redime o homem, de onde atrai o homem para si. Se a resposta<br />
divina em João diz: "glorificar-te-ei", significa que esta glória transcende e<br />
atravessa toda a história sempre e de novo: da tua Cruz, presente na Eucaristia,<br />
transforma a morte em glória. Esta é a grande promessa que se realiza na Sagrada<br />
Eucaristia, que abre sempre de novo o céu. Ser servo da Eucaristia é, por<br />
conseguinte, profundidade do mistério sacerdotal.<br />
Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: Abdias 1<br />
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Caminhando com a Igreja<br />
MARTIRIO DE SÃO MÁXIMO sob o império de Décio (249-251)<br />
Máximo era um cristão da Ásia Menor, que todos os cristãos, abandonando sua vã<br />
que nos é conhecido pelo documento do seu superstição, reconheçam o verdadeiro<br />
martírio. Ele denunciara-se voluntariamente soberano ao qual tudo é submetido, e<br />
como cristão, com uma atitude que a Igreja adorem os seus deuses".<br />
não aprovava totalmente, mas foi corajoso e Respondeu Máximo: "Cheguei ao<br />
superou a prova.<br />
conhecimento do iníquo edito emanado pelo<br />
O procônsul perguntou-lhe: "Como te soberano deste mundo e, justamente por<br />
chamas?".<br />
isso, declarei-me publicamente<br />
Ele respondeu: "Chamo-me Máximo". cristão". O procônsul intimou: "Sacrifica,<br />
Perguntou o procônsul: "Qual é a tua então, aos deuses!"<br />
condição?" Máximo respondeu: "Nascido Máximo replicou: "Eu não sacrifico a não<br />
livre, mas servo de Cristo".<br />
ser ao único Deus, e glorio-me de ter<br />
Perguntou ainda o procônsul: "Quais as sacrificado a ele desde a infância".<br />
atividades que exerces?"<br />
O procônsul insistiu: "Sacrifica, para que<br />
Respondeu Máximo: "Sou plebeu e vivo do sejas salvo. Se te recusares, eu te farei<br />
meu comércio".<br />
morrer em meio a torturas de todos os<br />
Disse o procônsul: "És cristão?"<br />
gêneros".<br />
Respondeu Máximo: " Embora pecador, Máximo respondeu: "É justamente o que<br />
sou cristão".<br />
sempre desejei: é por isso, de fato, que me<br />
Disse o procônsul: "Não conheces os declarei cristão, para obter finalmente a<br />
decretos dos invencíveis soberanos que vida eterna, logo que for libertado desta<br />
foram promulgados recentemente?" mísera existência temporal".<br />
Respondeu Máximo: "Quais decretos?" O procônsul, então, fê-lo bater com varas<br />
Explicou o procônsul: "Os que ordenam e, enquanto era vergastado, dizia-lhe: