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DIARIO ESPIRITUAL ABRIL 2011.pub (Sola lettura) - Missão Belém

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31<br />

TRECHO PARA O DIÁRIO: João 11, 32-45<br />

32.Maria foi para o lugar onde estava Jesus.<br />

Quando o viu, caiu de joelhos diante dele e<br />

disse-lhe: “Senhor, se tivesses estado aqui, meu<br />

irmão não teria morrido”.33.Quando Jesus a viu<br />

chorar, e os que estavam com ela, comoveu-se<br />

interiormente e perturbou-se.34.Ele perguntou:<br />

“Onde o pusestes?” Responderam: “Vem ver,<br />

Senhor!”35.Jesus derramou lágrimas.36.Os judeus<br />

então disseram: “Vede como ele o<br />

amava!”37.Alguns deles, porém, diziam: “Este,<br />

que abriu os olhos ao cego, não podia também ter feito com que Lázaro não<br />

morresse?”38.De novo, Jesus ficou interiormente comovido. Chegou ao<br />

túmulo. Era uma gruta fechada com uma pedra.39.Jesus disse: “Tirai a<br />

pedra!” Marta, a irmã do morto, disse-lhe: “Senhor, já cheira mal: é o<br />

quarto dia”.40.Jesus respondeu: “Não te disse que, se creres, verás a glória<br />

de Deus?”41.Tiraram então a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o<br />

alto, disse: “Pai, eu te dou graças porque me ouviste!42.Eu sei que sempre me<br />

ouves, mas digo isto por causa da multidão em torno de mim, para que creia<br />

que tu me enviaste”.43.Dito isso, exclamou com voz forte: “Lázaro, vem para<br />

fora!”44.O morto saiu, com as mãos e os pés amarrados com faixas e um<br />

pano em volta do rosto. Jesus, então, disse-lhes: “Desamarrai-o e deixai-o<br />

ir!”45.Muitos judeus que tinham ido à casa de Maria e viram o que Jesus<br />

fizera, creram nele.<br />

“Podemos repetir aqui as palavras com que Marta, irmã de Lázaro, expressou a<br />

Jesus Cristo a sua total confiança, obtendo deste modo o milagre da ressurreição do<br />

seu irmão: «Mas também sei... que tudo quanto pedires a Deus, Deus To concederá» (Jo<br />

11, 22). E as palavras com que em seguida confessou: «Sim Senhor, creio que Tu és o<br />

Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo» (Jo 11, 27).<br />

3. Queridos irmãos, todo o ser humano experimenta, duma ou doutra forma, a dor e o<br />

sofrimento na própria vida, e não pode deixar de se interrogar acerca deles. A dor é um<br />

mistério, muitas vezes imperscrutável para a razão. Faz parte do mistério da pessoa<br />

humana, que só se esclarece em Jesus Cristo, o Qual revela ao homem a sua própria<br />

identidade. Unicamente n'Ele podemos encontrar o sentido ao que é humano.<br />

«O sofrimento — como escrevi na Carta Apostólica Salvifici doloris — não pode ser<br />

transformado e mudado por uma graça que aja do exterior, mas sim por uma graça<br />

interior... Entretanto, este processo interior não se realiza sempre da mesma maneira...<br />

Cristo, de facto, não responde directamente e não responde de modo abstracto a esta<br />

pergunta humana sobre o sentido do sofrimento. O homem percebe a Sua resposta<br />

salvífica à medida que se vai tornando ele próprio participante dos sofrimentos de<br />

Cristo. A resposta que lhe chega mediante essa participação é... um apelo. "Segue-Me!".<br />

Participa com o teu sofrimento nesta obra da salvação do mundo, que se realiza por<br />

meio do meu próprio sofrimento. Por meio da minha Cruz» (João Paulo II)<br />

Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: Joel 3-4<br />

Caminhando com a Igreja: Papa Bento XVI<br />

Quaresma 2007, Na cruz Deus mendiga o nosso amor!<br />

32<br />

Queridos irmãos e irmãs!<br />

"Hão-de olhar para Aquele que trespassaram" (Jo 19, 37). Este é o tema bíblico<br />

que guia este ano a nossa reflexão quaresmal. A Quaresma é tempo propício<br />

para aprender a deter-se com Maria e João, o discípulo predileto, ao lado<br />

d'Aquele que, na Cruz, cumpre pela humanidade inteira o sacrifício da sua vida<br />

(cf. Jo 19, 25). Portanto, dirijamos o nosso olhar com participação mais viva,<br />

neste tempo de penitência e de oração, para Cristo crucificado que, morrendo<br />

no Calvário, nos revelou plenamente o amor de Deus. Detive-me sobre o tema do<br />

amor na Encíclica Deus caritas est, pondo em realce as suas duas formas<br />

fundamentais: o agape e o eros.<br />

O amor de Deus: agape e eros<br />

A palavra agape, muitas vezes presente no Novo Testamento, indica o amor<br />

oblativo de quem procura exclusivamente o bem do próximo; a palavra eros<br />

denota, ao contrário, o amor de quem deseja possuir o que lhe falta e anseia<br />

pela união com o amado.

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