12.04.2013 Views

Quem tem medo da pesquisa empírica? - Portcom - Intercom

Quem tem medo da pesquisa empírica? - Portcom - Intercom

Quem tem medo da pesquisa empírica? - Portcom - Intercom

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

No cruzamento entre oportuni<strong>da</strong>des e fraquezas são levanta<strong>da</strong>s as bases<br />

para aprimoramento interno, ou seja, quais são as fraquezas que impossibili-<br />

tam o aproveitamento <strong>da</strong>s oportuni<strong>da</strong>des vislumbra<strong>da</strong>s no macroambiente e<br />

que precisam ser trabalha<strong>da</strong>s, de modo a almejá-las como forças futuras.<br />

Ao cruzarmos forças e ameaças, <strong>tem</strong>-se o aproveitamento externo<br />

condicionado. Em outras palavras, é a maneira como as potenciali<strong>da</strong>des<br />

organizacionais podem ser utiliza<strong>da</strong>s para incentivar mu<strong>da</strong>nças, no am-<br />

biente externo, de modo que as ameaças possam ser vislumbra<strong>da</strong>s como<br />

oportuni<strong>da</strong>des. Ressalta-se que estímulos para mu<strong>da</strong>nça, no cenário ex-<br />

terno, são muito difíceis e estão condicionados a uma série de variáveis<br />

relaciona<strong>da</strong>s à área de atuação <strong>da</strong> organização, ou seja, o aproveitamento<br />

do ambiente externo está condicionado a situações que possam potencia-<br />

lizar as forças organizacionais.<br />

O risco máximo é o resultado do cruzamento entre fraquezas e ame-<br />

aças. A análise que se faz desse cruzamento é o ponto essencial para<br />

planejar os rumos <strong>da</strong> organização, que vão desde novas estratégias para<br />

conquista de mercado até bases para manutenção no próprio negócio.<br />

O diferencial institucional, conseguido a partir do cruzamento de<br />

forças e oportuni<strong>da</strong>des representa a maior vantagem <strong>da</strong> organização em<br />

termos competitivos, o que ela <strong>tem</strong> e faz de melhor que possa ser po-<br />

tencializado e estendido para planos estratégicos organizacionais. Vale<br />

ressaltar que o diferencial institucional precisa ‘sobreviver’ aos outros três<br />

cruzamentos, pois muito o que se entendia por diferencial institucional<br />

pode ser neutralizado por ameaças ou fraquezas sérias.<br />

Para que os elementos representados no Quadro 2 sejam melhor<br />

compreendidos, o Quadro 3 apresenta os quadrantes preenchidos, a par-<br />

tir de SWOT desenvolvi<strong>da</strong> para um parque de diversões 4 .<br />

4. Vale destacar que o conteúdo apresentado, no referido quadro, é ilustrati-<br />

vo dos conceitos abor<strong>da</strong>dos e não representa a reali<strong>da</strong>de de nenhum parque<br />

de diversão em específico.<br />

496 • <strong>Quem</strong> <strong>tem</strong> <strong>medo</strong> de <strong>pesquisa</strong> <strong>empírica</strong>?

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!