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Quem tem medo da pesquisa empírica? - Portcom - Intercom

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Introdução<br />

Para atender ao chamamento <strong>da</strong> INTERCOM que, por meio do<br />

seu XXXIV CECOM – Ciclo de Estudos Interdisciplinares de Comu-<br />

nicação – Congresso INTERCOM 2011, desafia seus <strong>pesquisa</strong>dores a<br />

debater o <strong>tem</strong>a central “<strong>Quem</strong> <strong>tem</strong> <strong>medo</strong> <strong>da</strong> <strong>pesquisa</strong> <strong>empírica</strong> em co-<br />

municação?”, objetiva-se, neste artigo, trazer algumas reflexões sobre a<br />

<strong>tem</strong>ática em questão e, ao mesmo <strong>tem</strong>po, apresentar um estudo explora-<br />

tório sobre um recorte <strong>da</strong> produção científica em comunicação organi-<br />

zacional e relações públicas gera<strong>da</strong> em oito programas de pós-graduação<br />

em comunicação, no Brasil, no período de 2000 – 2010.<br />

Verificou-se,sobretudo, a partir dos registros bibliográfico e dos re-<br />

sumos, que tipo de <strong>pesquisa</strong> foi utilizado e outros <strong>da</strong>dos nas dissertações<br />

de mestrado e teses de doutorado produzi<strong>da</strong>s nos programas de pós-<br />

-graduação em Comunicação que possuem ain<strong>da</strong> que direta e indireta-<br />

mente nas suas áreas de concentração e linhas de <strong>pesquisa</strong> os <strong>tem</strong>as de<br />

comunicação organizacional e relações públicas. A partir do conjunto<br />

dessa produção científica no período mencionado, analisou-se quatro as-<br />

pectos: volume, fonte geradora, gênero dos autores, tipos de <strong>pesquisa</strong> e a<br />

<strong>tem</strong>ática trata<strong>da</strong>.<br />

1. Comunicação organizacional e relações públicas como<br />

campos acadêmicos de estudos<br />

Os estudos de comunicação organizacional e de relações públicas têm<br />

adquirido um status de institucionalização acadêmica no panorama mundial.<br />

Essas áreas deixam de voltar-se simplesmente para as práticas profissionais e<br />

organizacionais e passam a ser considera<strong>da</strong>s também áreas acadêmicas.<br />

Quanto às relações públicas, mais estudiosos internacionais compar-<br />

tilham essa percepção. Friz Cropp e J. David Pincus (2001 p. 189-203),<br />

464 • <strong>Quem</strong> <strong>tem</strong> <strong>medo</strong> de <strong>pesquisa</strong> <strong>empírica</strong>?

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