12.04.2013 Views

Quem tem medo da pesquisa empírica? - Portcom - Intercom

Quem tem medo da pesquisa empírica? - Portcom - Intercom

Quem tem medo da pesquisa empírica? - Portcom - Intercom

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

de fontes <strong>da</strong>s Ciências Sociais e Humanas capazes de explicar, descrever,<br />

interpretar e analisar produções comunicacionais ( JENSEN, 2001). Al-<br />

gumas novas, que trazem desafios quer pelas metodologias emprega<strong>da</strong>s, ou<br />

nas próprias fronteiras que definem o campo de estudos.<br />

O que distingue a atual conjuntura histórica como um caso<br />

particular de modernização é o papel intensificado <strong>da</strong> informação<br />

e <strong>da</strong> comunicação com o propósito de imaginar novas<br />

reali<strong>da</strong>des na produção material quanto na política e cultura.<br />

É nessa conjuntura que a <strong>pesquisa</strong> sobre mídia e comunicação<br />

assume uma nova posição, dentro e fora <strong>da</strong> academia,<br />

posição cujo potencial <strong>tem</strong> sido descoberto, sis<strong>tem</strong>atizado,<br />

na literatura publica<strong>da</strong>, exceto talvez com referência a suas<br />

palavras sussurra<strong>da</strong>s ( JENSEN, 2001, p. 67).<br />

O campo, acredita Jensen (2001, P. 69), ain<strong>da</strong> não está consoli<strong>da</strong>do.<br />

A partir de 1950, as metodologias examina<strong>da</strong>s apresentavam hipóteses<br />

sobre efeitos massivos e direitos <strong>da</strong> mídia em opiniões a serem medi<strong>da</strong>s.<br />

Posteriormente, houve a explosão <strong>da</strong> teoria cultural, dos estudos quan-<br />

titativos de recepção, <strong>da</strong>s <strong>pesquisa</strong>s sobre audiência e as investigações<br />

sobre mídia e comunicação, criando uma varie<strong>da</strong>de de subespeciali<strong>da</strong>des<br />

humanísticas e científico-sociais. Todos esses trabalhos mostraram que a<br />

divisa do campo “são suas fronteiras com outros campos e instituições, e<br />

que estão prontas para serem movi<strong>da</strong>s”.<br />

Por outro lado Newcomb (2001, p. 73-75) garante que identificar<br />

trabalhos inovadores e de peso, que direcionem ou redirecionem a pes-<br />

quisa e o conhecimento, nos estudos de comunicação, é muito mais di-<br />

fícil que em outras áreas. Para ele, a comunicação não é uma disciplina.<br />

Se encarado como um “campo de conhecimento”, é concebido sob dois<br />

aspectos. O primeiro, de uso mais comum, “é o senso convencional de<br />

uma área de estudo”. O outro é usado para descrever as “tentativas de<br />

fazer nosso caminho através de suas principais extensões”.<br />

A Pesquisa Empírica Aplica<strong>da</strong>: Métodos, desafios institucionais, • 397<br />

meios de comunicação, educação e interfaces • 397

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!