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304 • Quem tem medo de pesquisa empírica?
3.2 Quem tem medo da pesquisa empírica? Seguramente, não os pesquisadores portugueses em jornalismo 1 Introdução Jorge Pedro Sousa 2 Folheando-se os estudos jornalísticos publicados em livro, em Portu- gal, por autores portugueses, é possível constatar que estes pesquisadores optaram por diversos procedimentos de pesquisa para produzirem 1. Pesquisa produzida no âmbito do projecto Teorização do Jornalismo em Por- tugal: Das Origens a Abril de 1974, referência PTDC/CCI-JOR/100266/2008 e FCOMP-010124-FEDER-009078, apoiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (Portugal) e com co-financiamento da União Europeia através do QREN, programa COMPETE, fundos FEDER. 2. Jorge Pedro Sousa é professor catedrático de Jornalismo da Universidade Fernando Pessoa (Porto, Portugal) e investigador do Centro de Investigação Media e Jornalismo (Lisboa, Portugal). É agregado (livre-docente), pós-doutor e doutor em Jornalismo. Email: jorgepedrosousa@gmail.com A Pesquisa Empírica como instrumento de • 305 comunicação científica • 305
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DIRETORIA GERAL DA INTERCOM 2008 -
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Salvato Trigo, Ciências Empíricas
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1964, p. 7-15) Tanto assim que a en
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Linda Putnam (2001, p. 38-39), ao f
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mentores da IAMCR - Fernand Terrou
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Park. Outros, como Timothy Clander
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por volta de 1810, traduzidos por H
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históricos alemães, em parte desc
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Inglaterra O protagonismo inglês n
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Contribuição relevante foi adicio
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Vasculhando a documentação oficia
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do historiador pernambucano Pereira
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Luis Maranhão questiona o poder da
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historiográfico, Nilda Jacks reage
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Trata-se de capitalizar o esforço
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Beltrão, Luiz 1965 - La investigac
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Braga, José Luiz e outros 2010 - P
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Dias, Paulo da Rocha 2004 - O amigo
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Fuentes Navarro, Raul 1992 - Um cam
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Hohlfeldt, Antonio e Gobbi, Maria C
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1967 - Formación espontânea o ens
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2003 - História do pensamento comu
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2010 - Do jornalismo à comunicaç
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1988 - A moderna tradição brasile
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Rogers, Everett 1994 - A History of
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Terrou, Fernand 1958 - Formation pr
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o telefone celular para muitos atos
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Comunicação: de área jovem à á
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que chama Competências de Recepç
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pesquisa em comunicação, publicad
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partir da reinterpretação do conc
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Portanto, pensar em comunicação n
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HOBSBAWM, Eric (1995). A era dos ex
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congresso da INTERCOM é importante
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nhecimento e autoridade de saber. N
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Pela (carência de) formação traz
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apidamente possível a sua futura p
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assim, desde os anos 1930, com as c
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em comunicación, y frente al desaf
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provenientes da antiga Escola de Fr
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passagem de uma das muitas correspo
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como ‘dotado de sentido’. Desse
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ignorância, O ponto de partida é
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que este seja um trabalho de leitur
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qual a verdade de uma proposição
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A possibilidade de inserir novas e
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em descrições detalhadas e entrev
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Uma boa maneira de introduzir o ass
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que o dado não é uma prova 4 (ver
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Cabe, aqui, então, indicar uma dis
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do capitalismo sobre a cultura, ou
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Por conseguinte, esses matizes gera
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porque os primeiros expressariam n
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Por isso, as identificações do pr
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Consequências para a Área de Conh
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e este, por sua vez, empregado como
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Kasm, Badi. L’Idée de Preuve en
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1. Num primeiro momento, fase imane
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jornalismo, foram marcados, em dive
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Nos domínios das inovações (jogo
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como já se mostrou acima, a regula
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sobre o mercado das teorias, em alg
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e sujeito destinatário) - e um out
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usca-se direcionar a análise a um
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Segundo Bourdieu, a realidade socia
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O Estudo do contrato de comunicaç
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de tantos anos, coerência e fideli
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as explicações são edifícios ra
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A abertura que a pesquisa qualitati
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dicotomias parece se encontrar na m
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arte de fazer com facilidade o que
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A explicação desta constatação,
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McLuhan. Aberto à contribuição d
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McLuhan (1911 - 1980) é objeto de
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McLuhan, a fim de determinar a impo
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2001, 269). Vê-se, imediatamente,
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Place of Thomas Nashe in the Learni
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McLuhan e a comunicação como inte
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a antiga televisão. O meio frio se
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—. The Mechanical Bride: Folklore
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Sempre sobreviverão, por mais temp
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“Escola de Nova York”, “Midia
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Na idade mecânica, agora em crise,
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cronológica inversa. Cada históri
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“O impacto dos gestores de conte
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Referências Benassini, C. “Oríg
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Marchand, P. (1989). Marshall McLuh
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e mestrandos. Há, ainda, dois proj
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estudar as relações entre a socie
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a brasilidade no discurso do JN. Di
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pós- graduação em comunicação
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um crescente interesse pelos meios
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assumiu novamente o projeto, deixan
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TV educativa 2009 Produção de con
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Os alunos do ensino fundamental for
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A escola, enquanto local de pesquis
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Do ponto de vista teórico-metodol
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Considerações A análise, aqui, p
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FISCHER, Rosa Maria Bueno. Televis
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A dicotomia entre teoria e prática
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Francis Bacon (autor do primeiro es
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Fundamentado nas descobertas de Gal
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O interesse prático, amparado por
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Também é importante entender os c
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meios massivos como “organizaçõ
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Algumas áreas são marcadas e cerc
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entendimento dos desafios das tecno
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-versa. É sair do conceito de que
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econômica, psicológica, linguíst
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MEKSENAS, Paulo. Aspectos Metodoló
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ao positivismo comteano 2 , cuja or
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O gênero é um conceito-chave para
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A determinação de um ‘Tipo Idea
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mas, sobretudo, a forma como vão s
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A Comunicação no campo científic
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Tabela 3- Lista de obras adotadas n
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autores que não são próprios do
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DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO DA UF
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Introdução Para atender ao chamam
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que foi exercido por professores, p
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processos de quantificação e mens
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a observar a realidade. Luiz Cláud
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Quadro 1 - Cursos de Pós-Graduaç
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Desse conjunto de programas, os que
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Futura, 2001. DUARTE, Jorge e BARRO
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