12.04.2013 Views

Quem tem medo da pesquisa empírica? - Portcom - Intercom

Quem tem medo da pesquisa empírica? - Portcom - Intercom

Quem tem medo da pesquisa empírica? - Portcom - Intercom

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

mentores <strong>da</strong> IAMCR – Fernand Terrou (1958, 1964), Jacques Kayser<br />

(1953, 1955, 1964), Raymond Nixon (1963), Jacques Bourquin (1958,<br />

1967, 1968), Francesco Fatorello (1967, 1969), Jacques Leauté (1958, 1970),<br />

Juan Beneyto (1957, 1958, 1973), Otto Roegele (1967), Mieczyslaw Kafel<br />

(1958, 1961, 1967), E. . Sommerland (1958, 1965), Angel Benito (1967,<br />

1970), Hifzi Topuz (1968), Wladimir Klimes (1958, 1967, 1968), Jorge Fer-<br />

nandez (1961, 1970), Danton Jobim (1957, 1960, 1964) entre outros.<br />

Dariam continui<strong>da</strong>de a esse esforço de construção <strong>da</strong> memória do<br />

campo: James Halloran (1970), Y. V. Lakshmann Rao (1972), Kaarle<br />

Nordestreng (1989, 1990, 2008), entre outros.<br />

Enquanto isso, alguns estudiosos se encarregariam de sis<strong>tem</strong>atizar o co-<br />

nhecimento histórico acumulado, produzindo fontes valiosas para sedimentar<br />

o trabalho dos futuros historiadores e para sinalizar as tendências mundiais<br />

do campo: Raymond Nixon (1974), Miquel de Moragas (1976, 1981), An-<br />

gel Benito (1982), Erick Barnkow e George Gerbner (1989), Raul Fuentes<br />

(1992), Everett Rogers (1994), Armand e Michele Mattelart (1995), Guiller-<br />

mo Orozco (1997) e José Marques de Melo (2003).<br />

Completam esse panorama duas obras coletivas que dão conta <strong>da</strong>s<br />

lacunas existentes nas fontes de abrangência internacional. Armand<br />

Mattelart e Seth Sieglaub (1979) organizaram uma antologia, em dois<br />

volumes, reunindo textos que documentam o pensamento comunica-<br />

cional marxista. Da mesma forma, Alfonso Gumúcio e Thomas Tufte<br />

(2006) fizeram meritório esforço para selecionar o pensamento comuni-<br />

cacional não hegemônico, vale dizer, terceiro-mundista.<br />

Além disso, existe um conjunto de fontes que con<strong>tem</strong>pla o panorama<br />

mundial, embora ancorado em cenários descritivos nacionais ou adotan-<br />

do ângulos interpretativos regionais.<br />

Vamos apresentar, a seguir, um quadro ilustrativo dessa historiografia de<br />

corte nacional, limitando aos casos dos Estados Unidos, Alemanha, França,<br />

Inglaterra e Itália, constituintes do “paradigma dominante”, na chama<strong>da</strong> “ci-<br />

ência ocidental” (BOAVENTURA SANTOS, 1996). Em relação a eles, o<br />

Brasil vem mantendo uma relação pendular de intercâmbio assimétrico.<br />

26 • <strong>Quem</strong> <strong>tem</strong> <strong>medo</strong> de <strong>pesquisa</strong> <strong>empírica</strong>?

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!