12.04.2013 Views

Quem tem medo da pesquisa empírica? - Portcom - Intercom

Quem tem medo da pesquisa empírica? - Portcom - Intercom

Quem tem medo da pesquisa empírica? - Portcom - Intercom

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

2. Da blogosfera à twittosfera<br />

Na breve história <strong>da</strong> Internet, as remediações foram frequentes. Em<br />

seu início, a Internet foi uma espécie de tecnologia difusa, originalmente<br />

concebi<strong>da</strong> para finali<strong>da</strong>des de inteligência militar – como precisamente<br />

ocorreu com um número considerável de “novas tecnologias”, ao longo<br />

<strong>da</strong> História. Em fins <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> de 1980, apenas um pequeno número<br />

de investigadores universitários, principalmente especialistas em ciências<br />

<strong>da</strong> computação e informática, começou a utilizar a Internet para trocar<br />

informações sobre os diversos <strong>tem</strong>as <strong>da</strong> investigação científica.<br />

No início <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> de 1990, a introdução <strong>da</strong> World Wide Web<br />

(WWW),desenvolvi<strong>da</strong> pelo famoso cientista Tim Berners-Lee, estabe-<br />

leceu um ver<strong>da</strong>deiro divisor de águas, no desenvolvimento <strong>da</strong> Internet,<br />

<strong>da</strong>ndo início a uma etapa de formidável expansão, que se estende até os<br />

nossos dias. Em anos recentes, a evolução <strong>da</strong> Internet 2.0 permitiu o<br />

advento de novos ambientes midiáticos, definitivamente mais amigáveis<br />

que os introduzidos pela Internet convencional ou Internet 1.0. 9<br />

9. Claudia Benassini, importante <strong>pesquisa</strong>dora mexicana, identifica duas carac-<br />

terísticas decisivas dos ambientes midiáticos: “A primeira, não são apenas reci-<br />

pientes, mas processos que modificam o conteúdo e tornam visível o ambien-<br />

te anterior. Consequen<strong>tem</strong>ente, os novos meios são novos ambientes; por isso,<br />

os meios são as mensagens. Como exemplo, McLuhan destaca que os jornais<br />

criam um ambiente de informação, mas também sem crimes como conteúdo,<br />

não seríamos capazes de perceber o ambiente. Dito de outra maneira, os jornais<br />

têm que <strong>da</strong>r as más notícias, pois, de outra forma, apenas haveria anúncios ou<br />

notícias boas. Sem as más notícias, adverte, não poderíamos distinguir as regras<br />

subjacentes ao ambiente. A segun<strong>da</strong> característica é que os ambientes realmente<br />

totais e saturados são invisíveis. Aqueles que percebemos são fragmentários e<br />

insignificantes comparados com os que não vemos. Não obstante, os ambientes<br />

Conhecimento empírico crítico: extensões de • 235<br />

McLuhan na comunicação • 235

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!