Quem tem medo da pesquisa empírica? - Portcom - Intercom

More documents

Recommendations

Info

224 • Quem tem medo de pesquisa empírica?
2.4 A compreensão da transição da blogosfera para a twittosfera por meio de McLuhan Introdução Octavio Islas 1 Quanto os atores comunicativos que se apropriaram de um determi- nado ambiente midiático, chegam a um momento, no qual enfrentam graves limitações à criatividade e expressividade, então, paulatinamente, transcenderão os limites desse ambiente até gerar um novo, que responda melhor a suas necessidades de expressão – sem necessariamente aban- donar completamente o ambiente midiático precedente. Esse fenôme- no – designado na Ecologia das Mídias como remediação – ocorreu com todas as mídias e com cada uma das tecnologias ao longo da História. 1. Octavio Islas (México). Doutor em ciências sociais. Diretor do Projeto Inter- net – Cátedra de Comunicações Digitais Estratégicas do Tecnológico de Mon- terrey. Diretor da revista web Razón y Palabra [http://www.razonypalabra.org. mx]. Seu email é octavio.islas@proyectoInternet.org e seu blog principal pode ser consultado em http://octavio.islas.wordpress.com Conhecimento empírico crítico: extensões de • 225 McLuhan na comunicação • 225
Page 2 and 3:
Quem tem medo do Lobo Mau? Quem tem
Page 4 and 5:
DIRETORIA GERAL DA INTERCOM 2008 -
Page 6 and 7:
Quem tem medo da pesquisa empírica
Page 8 and 9:
1.5 A Interpretação do Dado Empí
Page 10 and 11:
4.4 Revendo elementos clássicos da
Page 12 and 13:
asileiros e lusitanos. Repensam, em
Page 14 and 15:
aplicado à práxis, ação refém
Page 16 and 17:
Salvato Trigo, Ciências Empíricas
Page 18 and 19:
18 • Quem tem medo de pesquisa em
Page 20 and 21:
pelo brasileiro Marques de Melo (20
Page 22 and 23:
1964, p. 7-15) Tanto assim que a en
Page 24 and 25:
Linda Putnam (2001, p. 38-39), ao f
Page 26 and 27:
mentores da IAMCR - Fernand Terrou
Page 28 and 29:
Park. Outros, como Timothy Clander
Page 30 and 31:
por volta de 1810, traduzidos por H
Page 32 and 33:
históricos alemães, em parte desc
Page 34 and 35:
Theórie générale de l´informati
Page 36 and 37:
Inglaterra O protagonismo inglês n
Page 38 and 39:
3. Panorama brasileiro Categorizaç
Page 40 and 41:
Contribuição relevante foi adicio
Page 42 and 43:
econstituídas por equipe liderada
Page 44 and 45:
Vasculhando a documentação oficia
Page 46 and 47:
do historiador pernambucano Pereira
Page 48 and 49:
Luis Maranhão questiona o poder da
Page 50 and 51:
historiográfico, Nilda Jacks reage
Page 52 and 53:
Trata-se de capitalizar o esforço
Page 54 and 55:
Beltrão, Luiz 1965 - La investigac
Page 56 and 57:
Braga, José Luiz e outros 2010 - P
Page 58 and 59:
Dias, Paulo da Rocha 2004 - O amigo
Page 60 and 61:
Fuentes Navarro, Raul 1992 - Um cam
Page 62 and 63:
Hohlfeldt, Antonio e Gobbi, Maria C
Page 64 and 65:
1967 - Formación espontânea o ens
Page 66 and 67:
2003 - História do pensamento comu
Page 68 and 69:
2010 - Do jornalismo à comunicaç
Page 70 and 71:
1988 - A moderna tradição brasile
Page 72 and 73:
Rogers, Everett 1994 - A History of
Page 74 and 75:
Terrou, Fernand 1958 - Formation pr
Page 76 and 77:
76 • Quem tem medo de pesquisa em
Page 78 and 79:
o telefone celular para muitos atos
Page 80 and 81:
Comunicação: de área jovem à á
Page 82 and 83:
que chama Competências de Recepç
Page 84 and 85:
pesquisa em comunicação, publicad
Page 86 and 87:
partir da reinterpretação do conc
Page 88 and 89:
Portanto, pensar em comunicação n
Page 90 and 91:
HOBSBAWM, Eric (1995). A era dos ex
Page 92 and 93:
congresso da INTERCOM é importante
Page 94 and 95:
nhecimento e autoridade de saber. N
Page 96 and 97:
Pela (carência de) formação traz
Page 98 and 99:
apidamente possível a sua futura p
Page 100 and 101:
assim, desde os anos 1930, com as c
Page 102 and 103:
em comunicación, y frente al desaf
Page 104 and 105:
104 • Quem tem medo de pesquisa e
Page 106 and 107:
provenientes da antiga Escola de Fr
Page 108 and 109:
passagem de uma das muitas correspo
Page 110 and 111:
como ‘dotado de sentido’. Desse
Page 112 and 113:
ignorância, O ponto de partida é
Page 114 and 115:
que este seja um trabalho de leitur
Page 116 and 117:
qual a verdade de uma proposição
Page 118 and 119:
A possibilidade de inserir novas e
Page 120 and 121:
em descrições detalhadas e entrev
Page 122 and 123:
Page 124 and 125:
Uma boa maneira de introduzir o ass
Page 126 and 127:
e pesquisa teórica são complement
Page 128 and 129:
que o dado não é uma prova 4 (ver
Page 130 and 131:
Cabe, aqui, então, indicar uma dis
Page 132 and 133:
do capitalismo sobre a cultura, ou
Page 134 and 135:
Por conseguinte, esses matizes gera
Page 136 and 137:
valores. Eles são a fonte da confu
Page 138 and 139:
porque os primeiros expressariam n
Page 140 and 141:
Feitos esses esclarecimentos, volte
Page 142 and 143:
Por isso, as identificações do pr
Page 144 and 145:
Consequências para a Área de Conh
Page 146 and 147:
e este, por sua vez, empregado como
Page 148 and 149:
Kasm, Badi. L’Idée de Preuve en
Page 150 and 151:
1. Num primeiro momento, fase imane
Page 152 and 153:
jornalismo, foram marcados, em dive
Page 154 and 155:
Nos domínios das inovações (jogo
Page 156 and 157:
como já se mostrou acima, a regula
Page 158 and 159:
sobre o mercado das teorias, em alg
Page 160 and 161:
e sujeito destinatário) - e um out
Page 162 and 163:
usca-se direcionar a análise a um
Page 164 and 165:
Segundo Bourdieu, a realidade socia
Page 166 and 167:
O Estudo do contrato de comunicaç
Page 168 and 169:
tenção do título de Livre-docên
Page 170 and 171:
de tantos anos, coerência e fideli
Page 172 and 173:
as explicações são edifícios ra
Page 174 and 175: esolução do problema que a motivo
Page 176 and 177: separados. O empiricismo representa
Page 178 and 179: A abertura que a pesquisa qualitati
Page 180 and 181: dicotomias parece se encontrar na m
Page 182 and 183: 182 • Quem tem medo de pesquisa e
Page 186 and 187: Quem primeiro tomou conhecimento da
Page 188 and 189: Já tive oportunidade de testemunha
Page 190 and 191: ocultos para agir de modo abrasivo
Page 192 and 193: era gutenberguiana. Assim, ele insi
Page 194 and 195: arte de fazer com facilidade o que
Page 196 and 197: A explicação desta constatação,
Page 198 and 199: McLuhan. Aberto à contribuição d
Page 200 and 201: Aldeia Global ao Império Mundial
Page 202 and 203: McLuhan (1911 - 1980) é objeto de
Page 204 and 205: McLuhan, a fim de determinar a impo
Page 206 and 207: 2001, 269). Vê-se, imediatamente,
Page 208 and 209: Place of Thomas Nashe in the Learni
Page 210 and 211: da retória, permitem compreender o
Page 212 and 213: nismo tecnológico, entende-se a at
Page 214 and 215: Não obstante, qualquer discussão
Page 216 and 217: McLuhan e a comunicação como inte
Page 218 and 219: lineares, behavioristas ou quantita
Page 220 and 221: a antiga televisão. O meio frio se
Page 222 and 223: —. The Mechanical Bride: Folklore
Page 226 and 227: Sempre sobreviverão, por mais temp
Page 228 and 229: “Escola de Nova York”, “Midia
Page 230 and 231: del hombre - que, definitivamente,
Page 232 and 233: Na idade mecânica, agora em crise,
Page 234 and 235: informação de que dispunha uma pe
Page 236 and 237: criados pelas novas tecnologias se
Page 238 and 239: cronológica inversa. Cada históri
Page 240 and 241: Nunca antes foi tão simples public
Page 242 and 243: novembro de 2002, quando tiveram in
Page 244 and 245: Em relação às funções comunica
Page 246 and 247: estatísticas efetivamente relevant
Page 248 and 249: “O impacto dos gestores de conte
Page 250 and 251: Referências Benassini, C. “Oríg
Page 252 and 253: Marchand, P. (1989). Marshall McLuh
Page 256 and 257: para o estudo das comunicações, m
Page 258 and 259: poucas cópias. 3 No fim dos anos 1
Page 260 and 261: êxito da proposta e receberam um t
Page 262 and 263: foi quase que totalmente ignorada.
Page 264 and 265: de Innis e decidir qual deles dever
Page 266 and 267: nem os outros primeiros escritos so
Page 268 and 269: como essas foram capazes de abrir p
Page 270 and 271: expandir seu círculo e, para isso,
Page 272 and 273: ção que escreveu para a edição
Page 274 and 275:
cultura, ciência política, bem co
Page 276 and 277:
O material está presente, cronolog
Page 278 and 279:
poderia se aconselhar com o físico
Page 280 and 281:
Address at le Collège de France.
Page 282 and 283:
Page 284 and 285:
2. Desde, pelo menos, o Ensaio sobr
Page 286 and 287:
combine na perfeição a ética com
Page 288 and 289:
18. Execravam-se, por então, conce
Page 290 and 291:
Lisboa ou nos arredores de Paris. O
Page 292 and 293:
da identidade cultural a que está
Page 294 and 295:
veio matéria para a criação do g
Page 296 and 297:
Normale de Paris, atingiu-a ele em
Page 298 and 299:
47. Abel Salazar tinha uma concepç
Page 300 and 301:
- que é por natureza artista e poe
Page 302 and 303:
à hermenêutica. E, como escreveu
Page 304 and 305:
Page 306 and 307:
conhecimento científico sobre o jo
Page 308 and 309:
identificar, delimitar e desvelar o
Page 310 and 311:
tomar-se-á por método científico
Page 312 and 313:
na leitura prévia dos livros atrá
Page 314 and 315:
Recolha e análise de indicadores e
Page 316 and 317:
A informação disponibilizada na t
Page 318 and 319:
os investigadores a técnica da ent
Page 320 and 321:
modo, tentar apurar com mais propri
Page 322 and 323:
Page 324 and 325:
nessa altura, estava conectado a um
Page 326 and 327:
Em 2010, a empresa ZAP, do grupo Zo
Page 328 and 329:
e despreparo para a nova plataforma
Page 330 and 331:
Digitalização: Uma breve conceitu
Page 332 and 333:
novos meios, atravessam os limites
Page 334 and 335:
profundas do modo produção, de ma
Page 336 and 337:
de TV, ou seja, maior parte da popu
Page 338 and 339:
GABINETE DE INFORMAÇÃO. Relatóri
Page 340 and 341:
Page 342 and 343:
Page 344 and 345:
Para compreender a epistemologia do
Page 346 and 347:
parcela da população entra em con
Page 348 and 349:
histórico-cultural, da informaçã
Page 350 and 351:
eforçam a perspectiva de que haver
Page 352 and 353:
congresso da INTERCOM, realizado em
Page 354 and 355:
e mestrandos. Há, ainda, dois proj
Page 356 and 357:
estudar as relações entre a socie
Page 358 and 359:
a brasilidade no discurso do JN. Di
Page 360 and 361:
pós- graduação em comunicação
Page 362 and 363:
um crescente interesse pelos meios
Page 364 and 365:
assumiu novamente o projeto, deixan
Page 366 and 367:
TV educativa 2009 Produção de con
Page 368 and 369:
Os alunos do ensino fundamental for
Page 370 and 371:
A escola, enquanto local de pesquis
Page 372 and 373:
Do ponto de vista teórico-metodol
Page 374 and 375:
Considerações A análise, aqui, p
Page 376 and 377:
FISCHER, Rosa Maria Bueno. Televis
Page 378 and 379:
Page 380 and 381:
A dicotomia entre teoria e prática
Page 382 and 383:
Francis Bacon (autor do primeiro es
Page 384 and 385:
Fundamentado nas descobertas de Gal
Page 386 and 387:
O interesse prático, amparado por
Page 388 and 389:
Também é importante entender os c
Page 390 and 391:
mas e fenômenos comunicacionais pa
Page 392 and 393:
meios massivos como “organizaçõ
Page 394 and 395:
y reproducción, sino con la posibi
Page 396 and 397:
os resultados ofereçam o ferrament
Page 398 and 399:
Algumas áreas são marcadas e cerc
Page 400 and 401:
entendimento dos desafios das tecno
Page 402 and 403:
-versa. É sair do conceito de que
Page 404 and 405:
econômica, psicológica, linguíst
Page 406 and 407:
mento e no resgate da produção co
Page 408 and 409:
MEKSENAS, Paulo. Aspectos Metodoló
Page 410 and 411:
Page 412 and 413:
ao positivismo comteano 2 , cuja or
Page 414 and 415:
do método, é necessário que a to
Page 416 and 417:
comunicação deve ser entendida co
Page 418 and 419:
na noção de que, oculto em um dis
Page 420 and 421:
O gênero é um conceito-chave para
Page 422 and 423:
gêneros, na mídia, acontece tanto
Page 424 and 425:
A determinação de um ‘Tipo Idea
Page 426 and 427:
dos gêneros, vemos que os estilos
Page 428 and 429:
(ou do seu tipo ideal). Trata-se de
Page 430 and 431:
mas, sobretudo, a forma como vão s
Page 432 and 433:
municación: propuestas Iberoameric
Page 434 and 435:
A Comunicação no campo científic
Page 436 and 437:
Lopes (2003 apud NAVARRO, 2007), id
Page 438 and 439:
Mas, não é à toa que as universi
Page 440 and 441:
Até o fim da primeira metade do s
Page 442 and 443:
Apesar da tentativa de orientação
Page 444 and 445:
passou a constar a obrigatoriedade
Page 446 and 447:
Essa conjuntura negativa resultou n
Page 448 and 449:
para o conhecimento da realidade re
Page 450 and 451:
das novas disciplinas como Tópicos
Page 452 and 453:
Em “Comunicação, Cultura e Soci
Page 454 and 455:
Tabela 3- Lista de obras adotadas n
Page 456 and 457:
autores que não são próprios do
Page 458 and 459:
da interdisciplinaridade do campo d
Page 460 and 461:
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO DA UF
Page 462 and 463:
Page 464 and 465:
Introdução Para atender ao chamam
Page 466 and 467:
que foi exercido por professores, p
Page 468 and 469:
processos de quantificação e mens
Page 470 and 471:
a observar a realidade. Luiz Cláud
Page 472 and 473:
Quadro 1 - Cursos de Pós-Graduaç
Page 474 and 475:
Desse conjunto de programas, os que
Page 476 and 477:
formado pesquisadores em comunicaç
Page 478 and 479:
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Page 480 and 481:
Há uma variedade de temas que perp
Page 482 and 483:
Futura, 2001. DUARTE, Jorge e BARRO
Page 484 and 485:
Page 486 and 487:
INTERCOM “quem tem medo de pesqui
Page 488 and 489:
2. Comunicação e a contemporaneid
Page 490 and 491:
O próximo, todavia, pode, também,
Page 492 and 493:
outras, é um instrumento derivativ
Page 494 and 495:
usca, no ambiente tecnológico, inf
Page 496 and 497:
No cruzamento entre oportunidades e
Page 498 and 499:
Os resultados dos cruzamentos que c
Page 500 and 501:
quantitativa e qualitativamente; a
Page 502 and 503:
FARIAS. Luiz Alberto de. (org.) Rel
Page 504 and 505:
no Brasil 2 , é um excelente exemp
Page 506 and 507:
mais recentemente, após a última
Page 508 and 509:
intérpretes e protagonistas histó
Page 510 and 511:
esse livro, revendo-o na perspectiv
Page 512 and 513:
feitas por Oliveira Viana, por Pere
Page 514 and 515:
marcada pela valorização das repo
Page 516 and 517:
novo sobre o enfoque marxista da Hi
Page 518 and 519:
história cultural brasileira, apó
Page 520 and 521:
Razões da Independência 22 e a Hi
Page 522 and 523:
Nelson Werneck Sodré26 . A explica
Page 524 and 525:
de comunicação, que procuram se e
Page 526 and 527:
virtuais - e a obra de Nelson Werne
Page 528:
apresentada por Nelson Werneck Sodr
show all

Quem tem medo da pesquisa empírica? - Portcom - Intercom

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

Delete template?

Save as template?