A hepatopatia crônica é uma condição de grande

A hepatopatia crônica é uma condição de grande A hepatopatia crônica é uma condição de grande

medicina.ufrj.br
from medicina.ufrj.br More from this publisher
12.04.2013 Views

veia esplênica Figura 2. Anatomia do sistema porta (esquema). Adaptado de http://www.hepcentro.com.br/anatomia.htm Os sinusóides hepáticos penetram no interior dos lóbulos hepáticos, que são estruturas poliédricas formadas por hepatócitos. Os cantos deste poliedro recebem o nome de espaços-porta e são formados por uma vênula e uma arteríola (ramos da veia porta e da artéria hepática, respectivamente), um ducto biliar, vasos linfáticos e nervos. O espaço-porta também recebe o nome de tríade porta, pois suas estruturas predominantes são a vênula, a arteríola e o ducto biliar. Da tríade, o sangue passa para os sinusóides 54 (figura 3). 8

A Veia porta hepática Veia portal hepática Figura 3. Esquema da anatomia do espaço-porta (A) e visão ampliada, com os sinusóides hepáticos (B). Adaptado de http://www.hepcentro.com.br/anatomia.htm Os sinusóides hepáticos recebem sangue tanto da veia porta como da artéria hepática. Portanto, o fígado é o único órgão que recebe de forma aferente não apenas o sangue arterial, mas também o sangue venoso portal. Nos indivíduos normais, o fluxo proveniente da veia porta corresponde a 2/3 do fluxo sangüíneo total e apenas 1/3 é procedente da artéria hepática. Outra característica única da circulação hepática é a auto-regulação do fluxo na veia porta e artéria hepática, mediada pela adenosina. Quando o fluxo sanguíneo portal diminui, o fluxo na artéria hepática aumenta, e vice-versa. Este mecanismo garante um estado perfusional constante nos sinusóides hepáticos face às alterações do influxo portal, que podem ocorrer, por exemplo, após as refeições 2 . Os capilares sinusóides desembocam na veia centrolobular, a qual é ramo inicial da veia hepática. As veias centrolobulares atravessam os lóbulos hepáticos e, ao saírem destes, desembocam em ângulo reto nas veias sublobulares, que penetram nas trabéculas do estroma hepático e se unem para formar as veias hepáticas, antes chamadas de supra-hepáticas: direita, média e esquerda. Essas últimas desembocam na veia cava inferior 33 . B 9

A<br />

Veia porta hepática<br />

Veia portal<br />

hepática<br />

Figura 3. Esquema da anatomia do espaço-porta (A) e visão ampliada, com os<br />

sinusói<strong>de</strong>s hepáticos (B). Adaptado <strong>de</strong> http://www.hepcentro.com.br/anatomia.htm<br />

Os sinusói<strong>de</strong>s hepáticos recebem sangue tanto da veia porta como da<br />

art<strong>é</strong>ria hepática. Portanto, o fígado <strong>é</strong> o único órgão que recebe <strong>de</strong> forma aferente<br />

não apenas o sangue arterial, mas tamb<strong>é</strong>m o sangue venoso portal. Nos<br />

indivíduos normais, o fluxo proveniente da veia porta correspon<strong>de</strong> a 2/3 do fluxo<br />

sangüíneo total e apenas 1/3 <strong>é</strong> proce<strong>de</strong>nte da art<strong>é</strong>ria hepática. Outra característica<br />

única da circulação hepática <strong>é</strong> a auto-regulação do fluxo na veia porta e art<strong>é</strong>ria<br />

hepática, mediada pela a<strong>de</strong>nosina. Quando o fluxo sanguíneo portal diminui, o<br />

fluxo na art<strong>é</strong>ria hepática aumenta, e vice-versa. Este mecanismo garante um<br />

estado perfusional constante nos sinusói<strong>de</strong>s hepáticos face às alterações do<br />

influxo portal, que po<strong>de</strong>m ocorrer, por exemplo, após as refeições 2 .<br />

Os capilares sinusói<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sembocam na veia centrolobular, a qual <strong>é</strong> ramo<br />

inicial da veia hepática. As veias centrolobulares atravessam os lóbulos hepáticos<br />

e, ao saírem <strong>de</strong>stes, <strong>de</strong>sembocam em ângulo reto nas veias sublobulares, que<br />

penetram nas trab<strong>é</strong>culas do estroma hepático e se unem para formar as veias<br />

hepáticas, antes chamadas <strong>de</strong> supra-hepáticas: direita, m<strong>é</strong>dia e esquerda. Essas<br />

últimas <strong>de</strong>sembocam na veia cava inferior 33 .<br />

B<br />

9

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!