A hepatopatia crônica é uma condição de grande
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6. CONCLUSÕES<br />
O estudo apresentou as seguintes conclusões:<br />
1. Houve diferença significativa dos parâmetros da USG com EDC –<br />
à exceção da área e volume <strong>de</strong> fluxo da veia porta e pressão portal<br />
estimada - entre os pacientes com hepatite <strong>crônica</strong> e cirrose.<br />
Quanto aos pontos <strong>de</strong> corte avaliados, apesar da sensibilida<strong>de</strong> em<br />
geral baixa, a boa especificida<strong>de</strong> do m<strong>é</strong>todo fortalece sua<br />
importância no acompanhamento evolutivo do paciente com<br />
doença hepática <strong>crônica</strong>.<br />
2. Os índices <strong>de</strong> impedância da art<strong>é</strong>ria hepática e o comprimento do<br />
baço foram os parâmetros que obtiveram o melhor <strong>de</strong>sempenho<br />
para o diagnóstico <strong>de</strong> cirrose, com acurácia <strong>de</strong> 74%, 72% e 74%,<br />
respectivamente, para IRAH > 0,70, IPAH > 1,25 e baço > 12,0cm.<br />
3. Não houve diferença significativa da maioria dos parâmetros<br />
estudados em relação à presença e calibre <strong>de</strong> varizes esofagianas.<br />
O comprimento do baço, a presença <strong>de</strong> circulação colateral e<br />
padrão bi/monofásico nas veias hepáticas apresentaram alto valor<br />
preditivo positivo para a presença <strong>de</strong> varizes, no entanto com baixa<br />
sensibilida<strong>de</strong>, limitando o uso do m<strong>é</strong>todo como ferramenta <strong>de</strong><br />
rastreamento <strong>de</strong> varizes. O comprimento <strong>de</strong> baço > 13,0cm foi o<br />
parâmetro que obteve melhor acurácia para a predição <strong>de</strong> varizes,<br />
<strong>de</strong> 68%.<br />
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