A hepatopatia crônica é uma condição de grande
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e cols. 47 tamb<strong>é</strong>m mostraram diferenças significativas do comprimento do baço –<br />
embora com valores mais elevados - entre os pacientes com varizes (16,30 ±<br />
2,71cm) e sem varizes esofagianas (13,91 ± 2,52cm). Houve tamb<strong>é</strong>m aumento<br />
significativo do baço no grupo com varizes <strong>de</strong> m<strong>é</strong>dio/grosso calibre (16,81 ±<br />
3,17cm) em comparação ao grupo com varizes <strong>de</strong> pequeno calibre (13,41 ±<br />
3,11cm). Só não houve diferença significativa entre os grupos sem varizes e com<br />
varizes <strong>de</strong> pequeno calibre.<br />
Para comprimento <strong>de</strong> baço > 13,0cm, a sensibilida<strong>de</strong> foi <strong>de</strong> 69%,<br />
especificida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 65%, valor preditivo positivo <strong>de</strong> 78%, valor preditivo negativo <strong>de</strong><br />
53%, com acurácia <strong>de</strong> 68% para a predição <strong>de</strong> varizes esofagianas. Para um ponto<br />
<strong>de</strong> corte <strong>de</strong> 15,0cm, observou-se aumento da especificida<strong>de</strong> (82%) e valor<br />
preditivo positivo (84%), no entanto com prejuízo da sensibilida<strong>de</strong> (48%).<br />
Resultados semelhantes foram <strong>de</strong>scritos por Ng e cols. 37 , que mostraram – para<br />
comprimento <strong>de</strong> baço > 12cm - valor preditivo positivo <strong>de</strong> 75% e valor preditivo<br />
negativo <strong>de</strong> 52% para a presença <strong>de</strong> varizes esofagianas. Sheth e cols. 30<br />
obtiveram elevada acurácia para a predição <strong>de</strong> varizes esofagianas na presença<br />
<strong>de</strong> esplenomegalia, no entanto não houve correlação do tamanho do baço com o<br />
calibre das varizes.<br />
O padrão espectral bifásico/monofásico nas veias hepáticas foi um achado<br />
com especificida<strong>de</strong> e valor preditivo positivo <strong>de</strong> 82% para a presença <strong>de</strong> varizes<br />
esofagianas, no entanto com baixa sensibilida<strong>de</strong> (42%). Num estudo recente, Baik<br />
e cols. 1 <strong>de</strong>monstraram que o padrão <strong>de</strong> fluxo monofásico nas veias hepáticas<br />
estava associado com <strong>uma</strong> hipertensão portal grave (GPVH > 15mmHg), com <strong>uma</strong><br />
sensibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 74% e <strong>uma</strong> especificida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 95%.<br />
O achado <strong>de</strong> circulação colateral obteve especificida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 82% e valor<br />
preditivo positivo <strong>de</strong> 80%. Todavia, a sensibilida<strong>de</strong> foi baixa, <strong>de</strong> apenas 36%,<br />
resultado semelhante ao obtido por Macías Rodríguez e cols. 32 .<br />
Não houve diferença significatica da VVP, FVP e IC entre os pacientes com<br />
e sem varizes esofagianas, resultados que estão <strong>de</strong> acordo com Cioni e cols. 12 .<br />
Por outro lado, Siringo e cols. 51 observaram que a VVP foi significativamente<br />
menor e o IC maior no grupo com varizes (VVP=12,9 ± 3,6cm/s; IC=1,4 ± 0,7cm.s)<br />
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