A hepatopatia crônica é uma condição de grande

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12.04.2013 Views

Tabela 13 - Sensibilidade (S), especificidade (E), valor preditivo positivo (VPP), valor preditivo negativo (VPN) e acurácia (A) para o diagnóstico de varizes esofagianas S E VPP VPN A Baço > 13,0cm 69% 65% 78% 53% 68% Baço > 15cm 48% 82% 84% 46% 59% Padrão bi/monofásico 42% 82% 82% 42% 55% Circ. Colateral 36% 82% 80% 40% 52% 50

5- DISCUSSÃO As conseqüências da cirrose e hipertensão portal – principalmente o desenvolvimento de varizes esofagianas e ascite – contribuem significativamente para o aumento da morbidade e mortalidade nesses pacientes. A detecção de varizes esofagianas pela EDA, além de representar um indicador prognóstico, implica a instituição de profilaxia terapêutica para hemorragia digestiva nestes pacientes 16,33 . Esse estudo procurou correlacionar parâmetros da USG em escala de cinzas e do EDC com a presença de cirrose e varizes esofagianas. Utilizou-se um grupo controle composto de pacientes com hepatite crônica, sem critérios de cirrose pela biópsia. A idéia de utilizar esse grupo – ao invés de um formado por indivíduos saudáveis - foi comparar o grupo dos cirróticos com um grupo em risco de desenvolver cirrose e, possivelmente, varizes esofagianas. Diversos trabalhos na literatura estabeleceram comparações entre pacientes com hipertensão portal e indivíduos saudáveis 19,24,58 . No entanto, segundo Piscaglia e cols. 40 , talvez essa não seja a melhor forma de diferenciar os pacientes com doença hepática crônica quanto ao grau de hipertensão portal. Já a população com hepatite crônica é a que apresenta risco de desenvolver hipertensão portal, podendo ser alvo, no futuro, de um programa de rastreamento de varizes esofagianas. A seguir, a discussão dos parâmetros da USG com EDC avaliados nesse estudo, correlacionando com achados da literatura. 5.1 – A USG com EDC na diferenciação entre hepatite crônica e cirrose hepática Diversos autores mostraram alterações dos parâmetros da USG com EDC na cirrose e hipertensão portal, sendo que os trabalhos mais recentes têm procurado estabelecer diferenças entre hepatite crônica e cirrose 20,31,38 . Neste estudo, houve diferenças significativas entre os pacientes com hepatite crônica e cirrose, considerando os seguintes parâmetros: calibre da veia 51

Tabela 13 - Sensibilida<strong>de</strong> (S), especificida<strong>de</strong> (E), valor preditivo positivo<br />

(VPP), valor preditivo negativo (VPN) e acurácia (A) para o diagnóstico <strong>de</strong><br />

varizes esofagianas<br />

S E VPP VPN A<br />

Baço > 13,0cm 69% 65% 78% 53% 68%<br />

Baço > 15cm 48% 82% 84% 46% 59%<br />

Padrão<br />

bi/monofásico<br />

42% 82% 82% 42% 55%<br />

Circ. Colateral 36% 82% 80% 40% 52%<br />

50

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