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A hepatopatia crônica é uma condição de grande

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F3 (grosso calibre). Os pacientes que apresentaram varizes incipientes, isto <strong>é</strong>,<br />

varizes que ainda não se exteriorizaram e que <strong>de</strong>saparecem com a insuflação do<br />

esôfago, foram incluídos no grupo sem varizes esofagianas. Para efeito <strong>de</strong> cálculo<br />

estatístico, os pacientes com varizes <strong>de</strong> m<strong>é</strong>dio e grosso calibre foram incluídos em<br />

um grupo único.<br />

Os 88 pacientes foram submetidos à USG com EDC, após um período <strong>de</strong><br />

jejum <strong>de</strong> no mínimo 8 horas. Os equipamentos <strong>de</strong> ultra-sonografia utilizados foram:<br />

Acuson Aspen e Sonoline G-50 (Siemens®), com transdutor convexo<br />

multifreqüencial. Todos os exames foram realizados por 2 examinadores<br />

experientes e as dúvidas resolvidas por consenso. Ambos os examinadores<br />

<strong>de</strong>sconheciam o resultado da endoscopia nos pacientes cirróticos.<br />

Os parâmetros da USG com EDC utilizados foram: calibre e área seccional<br />

da veia porta (cal. VP e área VP), comprimento do baço, i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> colaterais<br />

portossistêmicas, velocida<strong>de</strong> m<strong>é</strong>dia <strong>de</strong> fluxo da veia porta (VVP), volume <strong>de</strong> fluxo<br />

da veia porta (FVP), índice <strong>de</strong> congestão (IC), índices <strong>de</strong> resistência e pulsatilida<strong>de</strong><br />

das art<strong>é</strong>rias hepática (IRAH e IPAH) e esplênica (IRAE e IPAE), padrão espectral<br />

das veias hepáticas, bem como a pressão portal estimada (PPE), <strong>de</strong>scrita por<br />

Bolognesi e cols. 3 .<br />

O calibre e área seccional da veia porta foram medidos em inspiração<br />

profunda, por abordagem subcostal, próximo ao hilo hepático, no ponto <strong>de</strong><br />

cruzamento com a art<strong>é</strong>ria hepática. A medida da velocida<strong>de</strong> m<strong>é</strong>dia da veia porta foi<br />

realizada por abordagem intercostal, no final da expiração, sendo o volume <strong>de</strong><br />

amostra posicionado no centro do vaso, em sua porção extra-hepática,<br />

consi<strong>de</strong>rando o ponto <strong>de</strong> maior sinal Doppler no mapa colorido. O ângulo <strong>de</strong><br />

insonação foi sempre inferior a 60º e os valores <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> m<strong>é</strong>dia foram obtidos<br />

pelo software do aparelho, tomando-se um intervalo da curva espectral <strong>de</strong> pelo<br />

menos 3 segundos. O índice <strong>de</strong> congestão foi calculado segundo <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong><br />

Moriyasu e cols. 35 como área seccional da VP dividida pela VVP. A pressão portal<br />

estimada foi calculada <strong>de</strong> acordo com a fórmula: PPE= (0,066 x IPAE - 0,044) x<br />

FVP.<br />

33

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