A hepatopatia crônica é uma condição de grande
A hepatopatia crônica é uma condição de grande
A hepatopatia crônica é uma condição de grande
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
O efeito Doppler acontece no dia-a-dia, sem que nós o percebamos. Ele<br />
explica, por exemplo, a diferença nos tons <strong>de</strong> <strong>uma</strong> sirene <strong>de</strong> ambulância à medida<br />
que ela passa por um observador. As freqüências sonoras, e, portanto, os tons,<br />
são distintos, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo se a ambulância se aproxima ou se afasta do<br />
observador. Este mesmo fenômeno permite estimar a velocida<strong>de</strong> dos automóveis<br />
por meio <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> radares policiais 53 .<br />
Na USG diagnóstica, a freqüência Doppler, proveniente das hemácias em<br />
movimento, <strong>é</strong> usada para <strong>de</strong>tectar e mensurar o fluxo sanguíneo. Po<strong>de</strong> ser<br />
calculada pela equação:<br />
fD = 2 f1 x V x cosα<br />
c<br />
on<strong>de</strong> fD <strong>é</strong> a frequência Doppler, f1 <strong>é</strong> a freqüência do transdutor, c <strong>é</strong> a<br />
velocida<strong>de</strong> do som nos tecidos, e V a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fluxo sanguíneo. A equação<br />
po<strong>de</strong> ser rearr<strong>uma</strong>da <strong>de</strong> modo a fornecer a velocida<strong>de</strong> da hemácia:<br />
V = fD c<br />
2 f1 cosα<br />
A freqüência Doppler geralmente se encontra na faixa audível (100-15000<br />
Hz); assim, al<strong>é</strong>m <strong>de</strong> observarmos o sinal Doppler no monitor, po<strong>de</strong>mos tamb<strong>é</strong>m<br />
ouví-lo. O sinal Doppler po<strong>de</strong> ser mostrado como <strong>uma</strong> curva tempo-velocida<strong>de</strong><br />
(modo Doppler pulsado), a qual apresenta <strong>uma</strong> <strong>de</strong>terminada característica para<br />
cada componente da vascularização hepática. Outro modo <strong>de</strong> visualização <strong>é</strong> o<br />
Doppler colorido, no qual a velocida<strong>de</strong> e direção do fluxo sanguíneo são traduzidos<br />
por cores, o que facilita a i<strong>de</strong>ntificação das estruturas vasculares. Nos aparelhos<br />
mo<strong>de</strong>rnos, obtemos imagens simultâneas do Doppler pulsado e colorido (figura<br />
10) 27 .<br />
23