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A hepatopatia crônica é uma condição de grande

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Li e cols. 30 observaram correlação direta entre o calibre da veia gástrica<br />

esquerda e o calibre das varizes esofagianas, sendo que o sangramento foi mais<br />

freqüente nos pacientes com veia gástrica esquerda maior que 6mm. No entanto,<br />

seu uso como parâmetro ultra-sonográfico <strong>é</strong> limitado, <strong>de</strong>vido a difícil i<strong>de</strong>ntificação<br />

da veia gástrica esquerda pelo m<strong>é</strong>todo.<br />

A veia umbilical po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificada no corte longitudinal oblíquo do<br />

epigástrio, assim como em um corte transverso ao nível do ligamento falciforme.<br />

Segue <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o ramo esquerdo da veia porta at<strong>é</strong> a região umbilical, para<br />

posteriormente drenar na veia epigástrica inferior, e esta por sua vez na veia ilíaca<br />

externa. A recanalização da veia umbilical, bem como sua extensão extra-hepática<br />

e fluxo hepatofugal, são melhor avaliados com o EDC e <strong>de</strong>monstram o seu efeito<br />

“shunt” <strong>de</strong>scompressivo 14 .<br />

As colaterais esplenorrenais, vistas em somente 10% a 20% dos casos,<br />

surgem como vasos tortuosos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o hilo esplênico at<strong>é</strong> o hilo renal esquerdo,<br />

on<strong>de</strong> se anastomosam com a veia renal ipsilateral. Menos freqüentemente, po<strong>de</strong>m<br />

ser visualizadas as colaterais provenientes do hilo esplênico, que seguem pelo<br />

polo inferior do baço para se anastomosarem com as veias lombares no<br />

retroperitônio 14 .<br />

O comprimento do baço <strong>é</strong> outro aspecto bem avaliado à USG,<br />

consi<strong>de</strong>rando-se 12cm o seu limite máximo no adulto. Por<strong>é</strong>m, a correlação entre<br />

esplenomegalia e hipertensão portal <strong>é</strong>, ainda, assunto controverso, visto que ela<br />

ocorre na maioria, por<strong>é</strong>m não em todos os pacientes com hipertensão portal. Está<br />

presente em pelo menos 40% dos casos, sobretudo em pacientes nos quais a<br />

circulação colateral não <strong>é</strong> eficaz em <strong>de</strong>scomprimir o território espleno-portal 17,38 .<br />

No entanto, não foi encontrada correlação direta entre o tamanho do baço e o<br />

aumento da pressão portal e dados conflitantes têm sido <strong>de</strong>scritos quanto ao<br />

tamanho do baço e o calibre <strong>de</strong> varizes esofagianas 39 . Um possível fator<br />

complicador <strong>é</strong> a presença <strong>de</strong> diversas formas <strong>de</strong> mensuração da esplenomegalia,<br />

por conta das várias formas <strong>de</strong> crescimento do órgão, o que leva a <strong>uma</strong> falta <strong>de</strong><br />

consenso e dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> se estabelecer alterações 25 .<br />

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