A hepatopatia crônica é uma condição de grande
A hepatopatia crônica é uma condição de grande
A hepatopatia crônica é uma condição de grande
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
ou álcool) po<strong>de</strong>m apresentar inicialmente um componente sinusoidal e,<br />
posteriormente, na fase cirrótica, apresentar componente pr<strong>é</strong>-sinusoidal, causado<br />
pela compressão da árvore venosa portal pelos nódulos <strong>de</strong> regeneração 2,33 .<br />
PRÉ-HEPÁTICA<br />
HEPÁTICA<br />
PÓS-HEPÁTICA<br />
QUADRO 1- CLASSIFICAÇÃO DA HIPERTENSÃO PORTAL<br />
PRÉ-SINUSOIDAL<br />
SINUSOIDAL<br />
PÓS-SINUSOIDAL<br />
Trombose, compressão tumoral, hipoplasia congênita, fístula<br />
arteriovenosa, esplenomegalia tropical, mastocitose, linfoma, leucemia.<br />
Esquistossomose, cirrose biliar primária, fibrose hepática congênita,<br />
colangite esclerosante, hipertensão portal idiopática, toxinas.<br />
Cirrose (álcool, vírus, criptogênica), metotrexate, hiperplasia nodular regenerativa,<br />
fibrose septal incompleta.<br />
Doença veno-oclusiva, esclerose <strong>de</strong> veia centro-lobular (álcool).<br />
Síndrome <strong>de</strong> Budd-Chiari, pericardite constrictiva, insuficiência cardíaca direita,<br />
doença mitral, insuficiência tricúspi<strong>de</strong>.<br />
Adaptado <strong>de</strong> Mattos AA, Dantas W. Hipertensão portal. In: Mattos AA, ed. Compêndio <strong>de</strong><br />
Hepatologia, 2ª edição. São Paulo, SP. Fundação Byk 2001: 625-55.<br />
O componente funcional da resistência hepática <strong>é</strong> o aumento do tônus<br />
vascular intra-hepático, modulado por <strong>uma</strong> s<strong>é</strong>rie <strong>de</strong> substâncias endógenas,<br />
proce<strong>de</strong>ntes do endot<strong>é</strong>lio vascular 16,33 .<br />
Como ocorre em todo endot<strong>é</strong>lio vascular, a modulação da resistência intra-<br />
hepática <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá da interação entre vasodilatadores, como, por exemplo, o<br />
óxido nítrico (NO), e vasoconstrictores, tais como as endotelinas, angiotensinas e<br />
catecolaminas. As c<strong>é</strong>lulas estreladas hepáticas, ou lipócitos, parecem exercer<br />
papel importante nessa modulação. As c<strong>é</strong>lulas estreladas são c<strong>é</strong>lulas sinusoidais,<br />
semelhantes aos miofibroblastos, com proprieda<strong>de</strong>s contráteis, que são reguladas<br />
pelas endotelinas e NO. Foi <strong>de</strong>monstrado que a expressão <strong>de</strong> endotelina-1<br />
12