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Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

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Nesse dia, a alopatia, com seus falsos princípios e máximas<br />

caducas, terá deixado de viver.<br />

É a minha cura que eu quero referir, tal como a vejo neste<br />

sono imaterial, no qual a alma, desprendida dos laços naturais<br />

que a prendem ao corpo, é tão clarividente e só se inspira<br />

na verdade.<br />

Possa esta narração esclarecer alguns cegos, converter alguns<br />

incrédulos. Seja como for e o que quer que pensem os<br />

homens, cumpro um dever para com a ciência que me restituiu<br />

a vida. Presto uma solene homenagem de reconhecimento<br />

tocante e profundo, ao amigo dedicado cuja inteligência<br />

e coração, acima dos míseros escrúpulos do vulgo, salvaram-me<br />

de morte iminente e próxima.<br />

O <strong>Magnetismo</strong> já me havia curado de uma afecção do estômago,<br />

que datava da minha infância; logo que me senti<br />

fraca, enlanguescida, presa dum abatimento que me arrebatava<br />

até a faculdade de ver claro e de bem raciocinar ao manancial<br />

da saúde.<br />

Minha tez estava medonhamente amarelada e terrosa, os<br />

olhos cavos e com olheiras; testa, nariz e queixo achavam-se<br />

cobertos de uma porção de pontos pretos, indícios certos de<br />

uma desordem interna: tudo anunciava uma decomposição<br />

gradual: a consunção seguia marcha progressiva e lenta.<br />

As primeiras sessões (duas diariamente, com de cerca de<br />

3/4 de hora cada uma) mergulharam-me numa prostração vizinha<br />

da estupidez: depois de cada magnetização, conservava-me<br />

longas horas em estado de depressão, muda e exausta;<br />

se tentava dar alguns passos caía imediatamente na cadeira,<br />

inerte, atordoada, semelhante à criança habituada a beber<br />

água e à qual se tivesse dado um vinho puro, generoso; estava<br />

como que ébria de um fluido ainda muito forte para meu<br />

sangue enfraquecido.<br />

Não experimentava grande sofrimento, mas tal era o torpor<br />

geral, que, no sono sonambúlico, já não tinha a mesma<br />

lucidez, a mesma segurança do olhar, a mesma precisão da<br />

linguagem: “Receitei”, entretanto, alumina para fazer cessar

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