Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue
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io, servindo para nos comunicar o movimento vibratório das<br />
forças; não é, portanto, à especialidade química das substâncias<br />
medicamentosas que se deverá atribuir as reações fisiológicas<br />
exercidas sobre o organismo, e sim aos movimentos vibratórios<br />
que essas substâncias nos transmitem. (Revue Scientifique de 3<br />
de janeiro de 1885).<br />
Eis aí uma confissão oriunda da escola oficial que é bom registrar;<br />
condenando velhos preconceitos da terapêutica e da<br />
polifarmácia, dá singularmente razão às teorias dinamistas, e<br />
particularmente às dos magnetistas, admitindo a emissão vibratória<br />
dos corpos, invisível para nós, porém que os sonâmbulos e os<br />
sensitivos percebem pela irradiação, no estado particular em que<br />
eles se acham.<br />
Numerosas notabilidades científicas esclarecem a questão<br />
com alta competência e apóiam, de algum modo, os chamados<br />
lúcidos e sensitivos; na América o Dr. Robert Hare; na Inglaterra<br />
o Dr. Benjamin Richardson; na Rússia o professor Boutlerow, da<br />
Universidade de São Petersburgo; na Suíça o professor Thury, da<br />
Academia de Genebra; na França o Conde Agenor de Gasparin e<br />
o Dr. Barety admitiram, há muito tempo, a existência de uma<br />
atmosfera e de uma irradiação nervosa. Ninguém, finalmente,<br />
ignora as provas feitas sobre a força radiante, pelo eminente<br />
sábio inglês William Crookes, que, por meio de instrumentos<br />
mui delicados e de uma precisão absoluta, construídos especialmente<br />
para esse fim, conseguiu, não somente provar que o<br />
organismo humano age a distância por sua irradiação sobre a<br />
matéria inerte, como ainda chegou a enumerar matematicamente<br />
a potência de projeção dessa força radiante.<br />
Que se varie a denominação dessa força, a que os investigadores<br />
deram nomes diferentes: Od, força vital, força psíquica ou<br />
ectênica, força nêurica ou radiante, não é menos verdade que ela<br />
existe, que irradia e que, em certas condições fisiológicas, projeta-se<br />
a distâncias mais ou menos consideráveis; nada há, portanto,<br />
para admirar que os sonâmbulos e os sensitivos assinalem sua<br />
existência e pretendam perceber-lhe as irradiações luminosas.