Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue
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tinham sido os magnetizadores, como se cada um de nós tivesse<br />
armazenado sucessivamente, nessa água, irradiações de qualidades<br />
diversas, as quais se haviam superposto sem se confundirem.<br />
O brilho aumenta com o movimento; varia conforme se está<br />
de pé ou deitado, imóvel ou andando; uma viva contensão da<br />
vontade é bastante para aumentar sensivelmente a intensidade<br />
luminosa das irradiações e a atividade da sua emissão.<br />
Qualquer choque determina verdadeiras descargas e clarões<br />
fulgurantes: uma campainha, vibrada pelo som, torna-se brilhante;<br />
o arco que atrita as cordas de uma rabeca ilumina as cordas, a<br />
parte anterior do instrumento, e é tanto mais viva a luz, quanto<br />
mais agudo é o som; o que permite dizer que cada som tem, para<br />
o indivíduo sonambulizado, a sua cor luminosa.<br />
Uma garrafa de champanhe, que se abre, produz uma chuva<br />
de fogo colorido, que dá a imagem dum verdadeiro fogo de<br />
artifício.<br />
Esta faculdade particular que possui a maioria dos sonâmbulos,<br />
de ver as irradiações magnéticas dos corpos, parece, à primeira<br />
vista, um tanto extraordinária e seríamos tentados a crer,<br />
ou que os sonâmbulos são vítimas de uma ilusão dos sentidos, ou<br />
que obedecem a alguma influência sugestiva; mas, quando<br />
observamos a concordância existente entre eles, em todos os<br />
pontos, e recolhemos a unanimidade do testemunho dos experimentadores<br />
sobre esse assunto; 4 quando, por outro lado, comparamos<br />
esses fenômenos com os obtidos pelo Barão Carlos Reichenbach<br />
em suas pesquisas acerca do dinamismo em suas<br />
relações com a força vital, somos obrigados a convir que existem<br />
relações íntimas entre a maneira de ver dos pacientes sonambulizados<br />
e a dos sensitivos encerrados na câmara escura; uns e<br />
outros estão de acordo, porque cada um por seu lado demonstra a<br />
existência de uma força universal, penetrando todos os corpos e<br />
imprimindo-lhes vibrações luminosas e coloridas.<br />
“Existe, sem dúvida, na Natureza alguma coisa de infinitamente<br />
sutil, que os sensitivos percebem, mas cuja essência<br />
não se conhece; essa alguma coisa se assemelha a uma chama<br />
e se escapa dos corpos; as propriedades desse agente