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Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

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Eles vêem, das extremidades dos dedos do magnetizador,<br />

quando este vai lentamente descendo-os ao longo do seu corpo,<br />

sem tocá-lo, jorrar longas agulhas brilhantes, que parecem envolvê-los<br />

em suas cintilações fosforescentes.<br />

Todos os corpos da Natureza, qualquer que seja o reino a que<br />

pertençam, homem, animal, planta, mineral, brilham igualmente<br />

para eles, com esse fogo divino; são todos luminosos e diáfanos,<br />

e seus reflexos variam desde o branco leitoso da opala, até os<br />

múltiplos matizes das irradiações do espectro.<br />

Os corpos orgânicos, vivos, são mais brilhantes do que os vegetais<br />

e os minerais; nos primeiros, as luminosidades mais vivas<br />

existem nas antenas, no pistilo e nos ovários; entre os minerais,<br />

são os metais e o cristal de rocha que primam em incandescência.<br />

Pareceria que o estado luminoso acompanha o grau de vitalidade<br />

dos corpos e a sua ordem hierárquica na Natureza; a morte<br />

é mais sombria do que a vida, a moléstia apaga o fogo dos órgãos<br />

que já não funcionam, e é por isso que os sonâmbulos<br />

podem reconhecer as partes doentes: são as que no organismo<br />

lhes parecem mais escuras.<br />

Os matizes brilhantes diferem conforme os indivíduos: variam<br />

do jovem ao velho, do sangüíneo ao bilioso, do homem são<br />

ao doente.<br />

Para certificar-me, repeti muitas vezes a experiência seguinte,<br />

em sonâmbulos: apresentava-lhes, primeiramente, um copo<br />

d’água pura e perguntava-lhes: “Que vedes?” Admirados da<br />

minha pergunta, respondiam, geralmente, num tom de indiferença<br />

notável: “Pois que há de ser? – um copo d’água!” Afastandome,<br />

fazia alguns passes na água e no copo, apresentava-os novamente,<br />

tornando a perguntar. Era raro que o sonâmbulo não<br />

manifestasse espontaneamente sua admiração, exclamando: “Oh!<br />

como é lindo! Como brilha! Dir-se-ia água fosforescente!...”<br />

Se, depois, fazia passar o copo às pessoas presentes pedindolhes<br />

que o magnetizassem cada um por sua vez, o sonâmbulo,<br />

chamado a pronunciar-se acerca do estado da água, percebia<br />

muito bem outras tantas camadas de matizes diferentes, quantos

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