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Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

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temperamento, vê surgir em si, nesse estado misto, toda a ininterrupta<br />

sucessão das relações que, sob a influência de condições<br />

especiais de tempo, meios ou incitações diversas, podem, incessantemente,<br />

se produzir entre as influências internas e externas.<br />

É como no caleidoscópio, uma diversidade infinita de combinações<br />

e de gradações que se manifestam, da produção do fenômeno;<br />

e diante de tal variedade de manifestações, não é de<br />

admirar que os experimentadores enganando-se acerca da origem<br />

dos fatos, tenham atribuído ao próprio fenômeno aquilo que na<br />

realidade é apenas o simples reflexo da idiossincrasia dos sonâmbulos<br />

sobre os quais experimenta; daí esses agrupamentos<br />

artificiais e essas classificações que, longe de esclarecerem o<br />

problema, apenas conseguiram dificultá-lo.<br />

Quando ao magnetizar-se um indivíduo, não com a intenção<br />

de sonambulizá-lo, porém de curá-lo ou aliviá-lo, sobrevêm<br />

bocejos acompanhados de tremores dos olhos, batimento e<br />

fechamento de pálpebras, inclinação da cabeça e dormência mais<br />

ou menos profunda parece querer invadi-lo, pode-se favorecer<br />

esse estado sonolento conservando as mãos ou impondo os<br />

polegares sobre o epigástrio; depois, quando os olhos cessarem<br />

de rolar sob as pálpebras e o movimento de deglutição, por<br />

momentos acelerado, tiver diminuído, levanta-se as duas mãos<br />

sobre a cabeça do paciente, faz-se uma imposição sobre o cérebro<br />

e desce-se depois por meio de passes longos, muito lentos,<br />

na extensão dos braços, até à extremidade dos dedos.<br />

Repetem-se passes semelhantes em frente ao tronco, até à altura<br />

do epigástrio, onde se faz uma parada de cada vez, apresentando-se<br />

os dedos em ponta; também se fazem passes impondo<br />

as mãos sobre o cerebelo e descendo-as por trás das orelhas e das<br />

espáduas, para voltá-las sobre os braços, de maneira a envolver<br />

completamente o paciente com passes de grande corrente. É a<br />

melhor maneira de agir para produzir normalmente o estado<br />

sonambúlico e desenvolver subseqüentemente a lucidez, podendo<br />

toda a incitação direta e violenta, sobre o cérebro, acarretar os<br />

inconvenientes que já assinalamos.

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