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Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

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Procurou-se estabelecer nesse estado particular classificações<br />

e graus. Certos sonambulizadores imbuídos da mania de especializar,<br />

chegaram mesmo a pretender que se podia levar os sonâmbulos<br />

até um trigésimo terceiro grau de clarividência. O Conde<br />

de Lutzelbourg, mais modesto nos seus escritos, limita-se a fixar<br />

em número de sete, os períodos críticos de que os três primeiros<br />

seriam reputados meias-crises; distinções especiosas, que os<br />

magnetizadores sérios puseram de parte, insinuando os seus<br />

adeptos a tirar do sonambulismo tudo quanto ele pode dar, em<br />

qualquer grau que atinja. “Que importa o número de degraus de<br />

uma escada, se a altura é a mesma?”, dizia logicamente uma<br />

sonâmbula, à qual se pedia opinião acerca das classificações em<br />

correntes. Na realidade, só as distinções seguintes podem ser<br />

estabelecidas:<br />

1ª fase – o sonâmbulo dorme, mas não fala;<br />

2ª fase – fala, porém, concentrado em si mesmo, não sente a<br />

vontade do magnetizador e nada vê;<br />

3ª fase – finalmente, sente a vontade do magnetizador e é<br />

clarividente.<br />

Se o sonâmbulo chega a ver a sua moléstia, a prever-lhe as<br />

crises e pode indicar a melhor marcha a seguir para obter prontamente<br />

a cura do ponto de vista curativo, não é isto tudo quanto<br />

se deve esperar do sonambulismo?<br />

“Quando o doente tem faculdade para tudo isso, que importam<br />

as sutilezas de uma classificação científica mais ou<br />

menos arbitrária? Agradeçamos à Providência a graça que<br />

nos concede, projetando luz tão preciosa no meio das trevas<br />

da nossa ignorância, e não caminhemos além! Lembremonos<br />

que não magnetizamos para obter uma vã satisfação de<br />

amor-próprio, chicanando sobre as idéias e as palavras, porém<br />

unicamente para aliviar os sofrimentos do doente que se<br />

entrega aos nossos cuidados, à nossa benevolência e à nossa<br />

caridade.” (Aubin Gauthier).<br />

“O primeiro conselho que posso dar é o de nunca se procurar<br />

provocar o sonambulismo, mas deixá-lo vir naturalmente.<br />

Seria importuno que um doente pudesse acreditar que

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