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Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

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lhe das mãos e fazer alguns passes longos na extensão dos membros,<br />

tocando levemente ou a distância (conforme o efeito que se<br />

alcança), e a calma acaba por chegar.<br />

Se o efeito produzir-se muitos dias seguidos, é que o paciente<br />

é muito sensível, e então é preciso modificar os processos em<br />

razão dessa excessiva sensibilidade; contentar-nos com estabelecer<br />

a relação e magnetizar depois com grandes correntes; logo<br />

que o doente volta à calma, devemos recomeçar com os processos<br />

necessários ao tratamento, cuja ação o doente acaba pouco a<br />

pouco por suportar (Deleuze, Puységur).<br />

“As convulsões nervosas no começo de uma magnetização<br />

são tão raras – diz Deleuze –, que só as verifiquei apenas<br />

três ou quatro vezes, numa prática de trinta e cinco anos.<br />

Este incidentes não oferecem perigo algum nas mãos de<br />

pessoas judiciosas e prudentes, que só magnetizam na intenção<br />

de praticar o bem e curar; se eles tiverem, às vezes, conseqüências<br />

lastimáveis, foi isso quando se produziram no<br />

curso de experiências com o intuito de excitar a curiosidade<br />

pública, pela singularidade de certos fenômenos.<br />

Um dia, magnetizava eu uma senhora, havia apenas alguns<br />

minutos, quando de repente ela teve movimentos convulsivos;<br />

seus membros enrijeceram, o pescoço intumesceu-se e<br />

ela dobrou a cabeça para trás, soltando gritos. Tomei-lhe os<br />

polegares, repeti-lhe várias vezes num tom imperioso: “Acalmai-vos!”<br />

Fiz passes sobre as pernas. Afastei-me, depois,<br />

para magnetizar a grandes correntes; finalmente, ensaiei,<br />

sempre a distância, passes transversais enérgicos, a fim de<br />

romper a corrente; o rosto então se transformou, mas sobreveio<br />

um acesso de riso que durou alguns minutos; depois,<br />

tudo se acalmou pouco a pouco e ela disse-me que se achava<br />

muito bem. Se eu tivesse chamado alguém para segurá-la; se<br />

eu ficasse atemorizado e não acalmasse a crise com brandura,<br />

é provável que a senhora assim magnetizada houvesse ficado<br />

enferma durante muitos dias.” (Deleuze – Inst. prát.).<br />

Em apoio do fato citado por Deleuze, eis um caso não menos<br />

interessante, de que fui testemunha:

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