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Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

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em caracterizada; para ele, a formação dos novos tecidos, que<br />

especializou o tumor branco, devia ser na espécie um obstáculo<br />

invencível. “e porque, objetei ao ilustre acadêmico, teria a Natureza<br />

maior dificuldade em remover uma anomalia do que em<br />

produzi-la? Parece-me que aquilo que ela fez, pode desfazer.”<br />

Não sei se este argumento é concludente; mas o que posso<br />

afirmar é que a experiência veio depois, muitas vezes, confirmar<br />

a lógica do meu raciocínio.<br />

2 o caso – Cura de uma hemiplegia<br />

facial, complicada de cárie do rochedo<br />

Ao mesmo tempo em que tratava Miavril, um dos seus camaradas,<br />

de nome Robert, vendo os resultados que eu conseguia,<br />

veio procurar-me; condenado pelos médicos da Faculdade, ele<br />

tinha paralisado todo o lado esquerdo da face; as pálpebras sem<br />

movimento, um dos olhos inteiramente aberto, os músculos da<br />

face atrofiados e a boca torta, davam-lhe uma aparência horrível;<br />

a língua pesada tornava-lhe a palavra difícil e arrastada. Um<br />

corrimento infecto dos ouvidos, acompanhado de violentas dores<br />

de cabeça, tinha sido o prelúdio dessa afecção, o que fazia supor<br />

algum depósito purulento interno; Robert estava em tratamento<br />

havia mais de um ano, no hospital, por causa de uma cárie do<br />

rochedo; mas, não tendo nenhum medicamento podido sustar os<br />

progressos do mal, acabavam de fazê-lo reentrar para o Batalhão,<br />

onde, isento do serviço, ia ser objeto de uma proposta de reforma.<br />

Animado com os resultados que conseguia, resolvi fazer<br />

uma nova tentativa; mas, antes de decidir-me a tal respeito, tive a<br />

satisfação de pedir a opinião do médico do Batalhão e abri-me<br />

com ele; o médico, muito céptico em matéria de <strong>Magnetismo</strong>,<br />

não se fartou de rir diante das minhas pretensões: “Como podeis<br />

pensar em curar com o vosso <strong>Magnetismo</strong> uma afecção tão<br />

terrível como a cárie óssea, principalmente uma cárie do rochedo?<br />

É um mal implacável, que não perdoa. Robert será, tarde ou<br />

cedo, fulminado por uma meningite; nenhum poder humano<br />

consegue tirá-lo daí. Quando mesmo o apresentásseis curado, eu<br />

vos diria que não era exato.” Essa resposta categórica, esse<br />

prognóstico desesperador, adubado de gracejos mais ou menos

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