Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue
Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue
isentos de preconceitos, que se empenham em conduzir os espíritos transviados ao verdadeiro sentido das coisas. Assim, enquanto o Sr. Sarcey propaga, do alto da tribuna que ocupa no Petit Journal, este erro à multidão: “Não acrediteis no Magnetismo!” um médico da Faculdade, correndo o risco de tornar-se ridículo aos olhos dos seus clientes e dos próprios colegas, o Sr. Dr. Dupouy, 7 não hesita, no jornal do Sr. Drumont, em prestar pública homenagem à verdade: “Acredito – diz ele – na ação terapêutica do Magnetismo. Em grande número de enfermidades, mas particularmente nas perturbações funcionais que dependem do sistema nervoso, o Magnetismo tem sido empregado com bom êxito, e poderia ser ainda muito mais, se fosse utilizado por homens que estivessem ao corrente da ciência fisiológica. Infelizmente pondo de parte algumas individualidades distintas, o Magnetismo animal foi sempre confiado às mãos dos empíricos. Entretanto, sua potência em certos casos é tal, que é capaz não somente de operar certas curas, mas ainda de produzir faculdades novas. A tradição atribui a descoberta do Magnetismo ao alemão Mésmer; mas a medicina magnética já era conhecida de Paracelso, de Glocênius, de Van Helmont, de Robert Fludd e de muitos outros médicos da Idade Média. A influência que um homem pode exercer sobre o corpo de outro homem, quer por meio da aplicação das mãos, quer por movimentos chamados passes, acha-se inteiramente descrita na obra De acutis morbis de Coelius Aureliânus, isto é, já no segundo século de nossa era. Por que razão esta grande questão de fisiologia humana conservou-se na sombra e foi profundamente desdenhada pelos médicos do século XIX? De que maneira explicar o silêncio das Academias, quando a realidade dos efeitos foi reconhecida por uma comissão de sábios, tais como Lavoisier, Franklin, Bailly, De Jussieu?
A causa está no Positivismo filosófico sob o qual se disfarça um estúpido materialismo! É a ele que se deve atribuir isso, porque só ele reina despoticamente há mais de um século em nossos Institutos, na Universidade, em nossas Escolas!” Já o Dr. Durand de Gros (a quem consagramos mais adiante uma notícia biográfica detalhada, e que desde 1855 demonstrava de maneira notável, no seu livro sobre o Electro Dinamismo vital as relações filosóficas do espírito e da matéria, baseadas numa exposição nova do funcionamento nervoso e sobre experiências concludentes), se exprimia deste modo acerca das virtudes curativas do Magnetismo: “Pela natureza transcendente e incomparável das forças que emprega, o mesmerismo apresenta-se inteiramente excepcional na série dos métodos médicos de ordem física; ocupa aí, verdadeiramente , o que na terminologia fourieriana se chama a ordem pivotal. Efetivamente, o agente mesmérico que outra coisa não é senão a eletricidade vital (desprendendo-se do corpo, quer por emancipação espontânea, quer por expulsão radiante da vontade), reúne a todos os caracteres vitais, todas as atribuições vitais. Em virtude de suas propriedades gerais, e de maneira tal, que por si mesmo se difunde, ele atua como força vital, e não há agente cuja ação seja tão poderosa e tão extensa, porque sua potência vem juntar-se à da vitalidade, com a qual ele é homogêneo e aumentar desse modo a virtude pela qual todo alimento nutre e todo medicamento cura. Submetido à elaboração do pensamento, pode ser impregnado à vontade de todas as propriedades distribuídas aos diferentes corpos: e ainda aqui, estas forças especificadas podem ser encaradas como o produto mesmérico de uma idéia que se fixasse na essência das substâncias e perpetuando-se com elas como um sucedâneo preparado pela Natureza, para proceder os esforços criadores da alma humana e conduzir a sua atividade medicatriz. O mesmerismo é, deste modo, o resumo quintessencial de todas as potências terapêuticas, exploradas pelos diferentes
- Page 219 and 220: A moléstia não tem o caráter de
- Page 221 and 222: ialidade dos órgãos é, evidentem
- Page 223 and 224: cessariamente perturba a evolução
- Page 225 and 226: mento, são outros tantos agentes m
- Page 227 and 228: O homem, com as tendências que o c
- Page 229 and 230: um hospedeiro pobre se arruína par
- Page 231 and 232: efrigerante à febre tifóide. Mas
- Page 233 and 234: maioria dos homens curados por esse
- Page 235 and 236: Foi o Dr. Koch, de Berlim, o primei
- Page 237 and 238: culação pode ser mal equilibrada,
- Page 239 and 240: Terão efetivamente as pontas de fo
- Page 241 and 242: desbridamentos de abcessos, das abl
- Page 243 and 244: ção do candidato; acontece que no
- Page 245 and 246: ais da vida; aumenta-se o sofriment
- Page 247 and 248: CAPÍTULO VI O Magnetismo é o verd
- Page 249 and 250: Depois de um longo período de sil
- Page 251 and 252: Ao pensar que se pôde, por instant
- Page 253 and 254: nismo; é a única que é necessár
- Page 255 and 256: nas uma confiança muito medíocre
- Page 257 and 258: algum, de uma afecção mórbida co
- Page 259 and 260: de dores passageiras em torno do um
- Page 261 and 262: delírio, a língua está boa, o ca
- Page 263 and 264: porque, sem mais detença, começou
- Page 265 and 266: Ao invés disto, de que modo proced
- Page 267 and 268: CAPÍTULO VII O Magnetismo e a evol
- Page 269: é incontestável, julgou dever sai
- Page 273 and 274: Foi o professor Albert Robin, um do
- Page 275 and 276: Desta maneira de explicar a molést
- Page 277 and 278: Primeiramente, seria preciso despre
- Page 279 and 280: vulgarizar o seu método e observa
- Page 281 and 282: magnetizados pelo mesmo processo. P
- Page 283: Notas: FIM 1 Vede Magnetismo Curati
A causa está no Positivismo filosófico sob o qual se disfarça<br />
um estúpido materialismo! É a ele que se deve atribuir<br />
isso, porque só ele reina despoticamente há mais de um século<br />
em nossos Institutos, na Universidade, em nossas Escolas!”<br />
Já o Dr. Durand de Gros (a quem consagramos mais adiante<br />
uma notícia biográfica detalhada, e que desde 1855 demonstrava<br />
de maneira notável, no seu livro sobre o Electro Dinamismo vital<br />
as relações filosóficas do espírito e da matéria, baseadas numa<br />
exposição nova do funcionamento nervoso e sobre experiências<br />
concludentes), se exprimia deste modo acerca das virtudes<br />
curativas do <strong>Magnetismo</strong>:<br />
“Pela natureza transcendente e incomparável das forças<br />
que emprega, o mesmerismo apresenta-se inteiramente excepcional<br />
na série dos métodos médicos de ordem física; ocupa<br />
aí, verdadeiramente , o que na terminologia fourieriana<br />
se chama a ordem pivotal. Efetivamente, o agente mesmérico<br />
que outra coisa não é senão a eletricidade vital (desprendendo-se<br />
do corpo, quer por emancipação espontânea, quer<br />
por expulsão radiante da vontade), reúne a todos os caracteres<br />
vitais, todas as atribuições vitais. Em virtude de suas<br />
propriedades gerais, e de maneira tal, que por si mesmo se<br />
difunde, ele atua como força vital, e não há agente cuja ação<br />
seja tão poderosa e tão extensa, porque sua potência<br />
vem juntar-se à da vitalidade, com a qual ele é homogêneo e<br />
aumentar desse modo a virtude pela qual todo alimento nutre<br />
e todo medicamento cura. Submetido à elaboração do<br />
pensamento, pode ser impregnado à vontade de todas as<br />
propriedades distribuídas aos diferentes corpos: e ainda aqui,<br />
estas forças especificadas podem ser encaradas como o produto<br />
mesmérico de uma idéia que se fixasse na essência das<br />
substâncias e perpetuando-se com elas como um sucedâneo<br />
preparado pela Natureza, para proceder os esforços criadores<br />
da alma humana e conduzir a sua atividade medicatriz. O<br />
mesmerismo é, deste modo, o resumo quintessencial de todas<br />
as potências terapêuticas, exploradas pelos diferentes