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Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

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CAPÍTULO VII<br />

O <strong>Magnetismo</strong> e a evolução neo-espiritualista<br />

Da necessidade de estabelecer-se uma linha de demarcação bem<br />

distinta entre os fenômenos psíquicos e físicos do <strong>Magnetismo</strong>, e<br />

entre o mesmerismo e aquilo a que se chama magia do <strong>Magnetismo</strong>.<br />

Abusos, interpretações errôneas e confusões lamentáveis em<br />

detrimento do progresso e da verdade. – F. Sarcey, Dupoy e<br />

Durand de Gros, Emile Gautier, Albert Robin, Braun, Gernault,<br />

Daudel, Baraduc, Maurice de Fleury. – O pensamento moderno<br />

evolve sensivelmente para uma filosofia neo-espiritualista. – O<br />

mesmerismo, resumo quintessencial de todas as forças terapêuticas,<br />

é chamado, pelo estudo de suas aplicações, a favorecer a<br />

evolução espiritualista que, em Medicina, tende a substituir, por<br />

uma luminosa síntese dinâmica, a obscura tradição orgânica<br />

materialista. – A obra de vulgarização e os que a favorecem: os<br />

Srs. Padre de Meissas, Camille Flammarion, a Revue Encyclopédique,<br />

o Voltaire, o Petit Médecin des Familles, o Matin, a Presse,<br />

o Journal d’Hygiène, o Progrès de la Côte-d’Or, o Journal de la<br />

Santé, o Figaro.<br />

Eis-nos chegados ao termo da tarefa a que nos impusemos.<br />

Emitimos uma hipótese e apresentamos fatos. Uma hipótese,<br />

qualquer que ela seja, é sempre mais ou menos contestável; não<br />

temos, portanto, a pretensão de impor a que desenvolvemos e<br />

limitamo-nos muito simplesmente a submetê-la à apreciação dos<br />

que, como nós, sinceramente se dedicaram à investigação da<br />

verdade.<br />

Cremos na necessidade de uma hipótese, a fim de concatenar<br />

os fatos entre si e facilitar a sua interpretação; mas apressamonos<br />

a acrescentar que, inimigos de toda sistematização exagerada,<br />

estamos com Plínio, quando diz que “a estrada é longa pelos<br />

preceitos e curta pelo exemplo.”<br />

Convencidos, pois, que a prática conduz mais depressa ao resultado<br />

do que a teoria, aplicamo-nos à multiplicação dos exemplos,<br />

e é sobre fatos numerosos que as nossas teorias se apóiam.

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