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Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

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Considerado parasita inútil, como o fósforo, não é, ao contrário,<br />

imediatamente impelido e rejeitado para fora?<br />

E neste caso, as forças vitais coligadas não se conduzem igualmente<br />

como a aranha?<br />

Não se unem, porventura, a fim de manterem a integridade do<br />

meio em que se expandem, refazendo, uma a uma, as malhas<br />

quebradas do tecido e cumulando o mais depressa possível os<br />

vácuos e as brechas feitas pelo ataque do exterior?<br />

Isto constitui uma lei absoluta da Natureza: que toda a excitabilidade<br />

produzida, num círculo vivo, chama a reação dos centros;<br />

se, por exceção, não se produz o fenômeno, é que a faculdade<br />

natural de reação se embotou e produziu-se uma falta de<br />

tensão, por uma causa acidental qualquer: é então necessário<br />

despertar as forças centrais deprimidas ou entorpecidas, e chamá-las<br />

à missão que a Natureza lhes impõe.<br />

Foi assim que se deu alguns dias mais tarde com a minha aranha.<br />

Uma bela manhã atirei, como da primeira vez, um pauzinho<br />

na teia; o instinto, adormecido pelo frescor matinal, estaria<br />

indiferente? Não sei. O que é verdade é que ficou inerte, não<br />

dando importância ao choque que imprimi aos seus fios.<br />

Foi-me preciso tocar-lhe muitas vezes com a ponta da bengala<br />

para constrangê-la a mover-se; e tão somente com esta incitação<br />

repetida, de minha parte, é que o indolente animal se decidiu<br />

a entrar em movimento.<br />

Quando os centros vitais se recusam à sua tarefa, faltam à<br />

missão que a Natureza lhes traçou (o que algumas vezes acontece),<br />

é necessário solicitar do mesmo modo, sacudir a sua inércia<br />

e os despertar para o seu dever.<br />

As práticas magnéticas, imposições, passes, insuflações, são<br />

os melhores meios para conseguir esse fim; desempenhando<br />

idêntico papel ao da bengala no caso da aranha, esses processos<br />

vão incitar a força vital adormecida nos centros e, obrigando-a a<br />

deixar o seu paladium (o cérebro e o plexo solar), decidem-na,<br />

desse modo, a sair da sua inércia para colocar o organismo ao<br />

abrigo dos ataques que lhe são feitos.

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