12.04.2013 Views

Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

sem receio em relação à vida dos doentes sobre os quais tentam<br />

essas experiências.<br />

A impossibilidade de calcular com segurança e de antemão a<br />

dosagem das injeções com o intuito do efeito terapêutico ou<br />

fisiológico a produzir, e a maior ou menor imperfeição das<br />

misturas e filtrações empregadas, ocasionam muitas desordens,<br />

flegmões, acidentes nervosos, etc.; mas acautelam-se de confessar<br />

o perigo dessas novas práticas, e foram as numerosas mortes<br />

que elas ocasionaram e o desacordo sobrevindo no próprio<br />

campo dos transfusores que acabaram por esclarecer o público.<br />

Basta ler as recentes comunicações dos Drs. Constantin Paul,<br />

Hayem Dieulafou, J. Chéron, Albert Robin e J. Roussel, de<br />

Genebra, para perceber-se exatamente a confusão que reina em<br />

hipodermia, sob o ponto de vista fisiológico e terapêutico. Nas<br />

discussões travadas entre esses sábios clínicos, enquanto uns<br />

atribuem todo o valor da injeção hipodérmica à natureza da<br />

substância injetada, outros consideram que a ação fisiológica<br />

produzida pela injeção reside somente no veículo: o sérum do<br />

sangue, a água salgada e mesmo a água pura, destilada, substituem<br />

com vantagem todas as misturas animais ou químicas empregadas<br />

até hoje.<br />

O Dr. Pellagot, que há pouco citamos, já nos dizia a esse respeito:<br />

“Nesses diversos ensaios de transfusão, há efetivamente,<br />

sob o ponto de vista fisiológico, um curioso exemplo da influência<br />

passageira que se pode exercer sobre o organismo<br />

cujo funcionamento esteja embaraçado; mas não nos equivoquemos;<br />

aí não é que está a vida, e para tornar tangível a<br />

idéia que se deve fazer desse fenômeno, é mister compará-lo<br />

àquele que se passa quando um dedo curioso vem agitar o<br />

pêndulo de um relógio parado. O mecanismo põe-se em movimento,<br />

oscila, e ouve-se por momentos o seu tic-tac, mas<br />

daí a pouco esses sinais diminuem, desaparecem, o pêndulo<br />

pára e conserva-se imóvel... Não era a vida. A mola principal<br />

estava quebrada.”

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!