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Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

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ais da vida; aumenta-se o sofrimento do doente, esgota-se-lhe as<br />

forças; e, finalmente, dispersam-se os últimos elementos de<br />

reação que tinham alguma probabilidade de acarretar a cura, e, o<br />

que é triste dizer, é nos casos mais graves, naqueles em que o<br />

doente tanto necessita de todas as suas forças para lutar contra o<br />

mal, que o médico, temendo conservar-se ocioso espectador da<br />

luta, recorre aos remédios mais exagerados, opondo à perturbação<br />

da moléstia a perturbação do medicamento. A moléstia, já o<br />

demonstramos, nada tem de material, é de pura essência dinâmica<br />

e filia-se unicamente a um abaixamento da tonalidade.<br />

As mudanças materiais que acompanham a moléstia têm a<br />

sua única e verdadeira causa (do mesmo modo que a decomposição<br />

depois da morte) na diminuição ou na redução da dominação<br />

da força vital sobre a matéria; não é, portanto, nessas perturbações<br />

físicas, nessas degenerescências de tecidos, resultados<br />

consecutivos da falta de equilíbrio da tonalidade, que convém<br />

nos dirigirmos, se quisermos obter a cura, e sim ao agente regulador<br />

de todas as tensões vitais, ao sistema nervoso. Isto constitui,<br />

precisamente, a vitória da ação magnética como agente<br />

terapêutico. O magnetizador, em face de um doente, não fica<br />

embaraçado como o médico; não precisa conhecer o nome da<br />

moléstia, não tem que deliberar sobre o remédio que deve escolher.<br />

Apela, tão somente, para a reação vital, que se encarrega de<br />

restabelecer a tensão normal e o equilíbrio; realiza-se, então, o<br />

mecanismo das funções, os tecidos se reparam por si mesmos;<br />

cura-se sem derramar uma gota de sangue, sem administrar<br />

vomitivos, purgativos, laxativos, sudoríficos; não se recorrem<br />

aos banhos, nem aos pedilúvios, nem aos clisteres medicamentosos;<br />

não se empregam cantáridas, nem sinapismos, nem sedenhos,<br />

nem cautérios; não se queimam os doentes até os ossos<br />

com a mosca ou o ferro em brasa; não se envenena o organismo<br />

pelos tóxicos; nem se abaixa a vitalidade pelos antitérmicos e os<br />

anestésicos; não se adormece a dor, não se provoca nem se<br />

atenua coisa alguma; deixa-se à vida o cuidado de exaltar ou<br />

acalmar as crises, porque a potência das irradiações magnéticas<br />

dirige-se a todos os estados do movimento e impõe, alternada-

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