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Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

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culação pode ser mal equilibrada, mas nunca poderá haver<br />

uma só gota de sangue a mais nas veias.”<br />

Não é devido à superabundância de sangue que se dão as<br />

congestões e as inflamações.<br />

“Sangrar na apoplexia – diz o Dr. Copemann – é duplicar<br />

a mortalidade ou acarretar uma paralisia consecutiva.”<br />

“Sangrar na pleurisia e na pneumonia – diz o Dr. Ziemssen<br />

– é ser nocivo à conservação das forças e à enérgica atividade<br />

da respiração, as duas causas mais urgentes e que aparecem<br />

muito antes da congestão do pulmão.”<br />

Sangrar é ocasionar incurável languidez, intermináveis convalescenças;<br />

é tirar ao doente a possibilidade de reparar-lhe as<br />

forças.<br />

Todos os médicos inteligentes e honestos levantaram-se energicamente<br />

contra esse inepto e mortífero método, que fez tantas<br />

vítimas no século último.<br />

“Esse sistema teve a vantagem singular – diz o Dr. Gallavardin<br />

– de facilitar os estudos dos anatomistas, dando-lhes<br />

ocasião de fazer um grande número de autópsias.”<br />

“O primeiro que ousou fazer uma sangria – dizia Bordeu –<br />

foi um homem muito corajoso, para não dizer mais; porém,<br />

o que pensar daquele que, tendo-se aventurado pela primeira<br />

vez a sangrar um doente, o vê morrer, e, entretanto, animase<br />

a sangrar, do mesmo modo, um outro doente, depois de<br />

ter visto morrer o primeiro?”<br />

Renunciou-se às emissões sangüíneas, isto é, pôs-se de parte<br />

esse processo brutal, porque nos houvessem esclarecido as luzes<br />

da Fisiologia? Não. Se se abandonou a sangria, apareceram as<br />

operações cirúrgicas, o escalpelo e a serra substituíram a lanceta:<br />

questão de moda, não de progresso.<br />

Hoje se considera como solução obrigada de toda afecção<br />

mórbida a brutal necessidade de intervir à mão armada em<br />

nossos órgãos. O clorofórmio, a cocaína e a morfina, suprimindo

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