Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue
Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue
Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
importância; limitou-se a empregar a faca e os reativos violentos,<br />
onde era preciso restabelecer um equilíbrio desfeito; lesou-se<br />
mais profundamente o organismo, dispersaram-se os últimos<br />
elementos de reação vital, que deixavam ainda ao doente algumas<br />
probabilidades de cura.<br />
Pelo método derivativo ou antagonista, esgota-se em vez de<br />
reconstituir. Por que, pois, não recorrer aos fortificantes? Mas<br />
ainda aí, julgando-se praticar o bem, preparam-se desilusões,<br />
porque as substâncias nervinas ou tóxicas, pretensamente fortificantes,<br />
tais como a quina, os amargos, os marciais, que formam a<br />
base do método excitante, estão longe de ter as propriedades<br />
analépticas que se lhes dá; e na maioria dos casos, não fazem<br />
mais que juntar sua má influência à da causa desconhecida que<br />
se procura combater; é um preconceito acreditar que os caldos<br />
concentrados, os consomés, os sucos e extratos de carne, a polpa<br />
de carne crua, os chás de carne, o ferro, o manganês, o fosfato de<br />
cal, o cloreto de sódio, os alcoólicos sejam, por intermédio do<br />
sangue, reconstituintes da nutrição; os corpos gordurosos, o leite,<br />
a água, os óleos comestíveis, as féculas, o são ainda muito mais;<br />
a realização normal da nutrição e da assimilação depende, mais<br />
intimamente, de um equilíbrio nervoso que das metamorfoses<br />
químicas que se procura provocar com os adjuvantes artificiais<br />
empregados.<br />
O medicamento, qualquer que ele seja, mesmo reconstituinte,<br />
não pode ser administrado internamente senão por certas vias, o<br />
estômago ou o reto. Por acaso sabe-se, previamente (admitindo<br />
que o estômago, cuja função é mais ou menos comprometida no<br />
estado de moléstia, possa digeri-los e não os rejeite), até que<br />
ponto o organismo desamparado poderá assimilar as substâncias<br />
ingeridas? O próprio suco gástrico, por sua ação poderosa, não<br />
neutralizará a influência de todos os corpos postos em contacto<br />
com ele? Foi com a idéia de obviar esses inconvenientes, que se<br />
instituiu nestes últimos tempos um novo método de medicação;<br />
introduz-se, agora, diretamente no organismo, por injeções<br />
hipodérmicas, os produtos farmacêuticos que se quer fazer<br />
absorver.