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Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

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O remédio, dizem, suprimiu o sofrimento: Mas, não será pagar<br />

bem caro esse curto intervalo? Julgará o médico ter sustado o<br />

mal, e o doente estar livre de toda a reincidência? Nada mudou;<br />

apenas o organismo, mais comprometido que antes, torna-se<br />

menos suscetível do que nunca para responder daí em diante a<br />

uma reação salutar. Cumpre não haver confusão: a dor não é o<br />

mal; a dor, ao contrário, é a manifestação de um ato vital inerente<br />

a toda célula viva. “É, diz o Dr. Luys, um ato de reação. Para<br />

que haja dor, é preciso que haja o despertar da sensibilidade e<br />

mesmo uma dose de sensibilidade disponível; não sofre quem<br />

quer; para sofrer, é preciso sentir.”<br />

Enquanto se sofre, pode-se esperar uma reação vital; quando<br />

não mais se sofre, “longe de estar curado” não se faz, muitas<br />

vezes, mais do que se aproximar da morte; extinguir a dor pelos<br />

anestésicos não é pear a moléstia, é contentar-se com um subterfúgio<br />

tanto mais sedutor quanto faz desaparecer de vez, para o<br />

futuro, toda a reação vital.<br />

Anti-sépticos – Chegou-se hoje a considerar a maior parte<br />

das moléstias como tendo um germe preexistente e como sendo<br />

engendradas por parasitas. Partindo então do princípio de que<br />

destruir o parasita é eliminar a causa da moléstia, empregam-se<br />

muito os remédios anti-sépticos e faz-se guerra encarniçada aos<br />

micróbios, em detrimento, muitas vezes, do próprio doente.<br />

Quando, no decurso do crescimento da criança, a mucosa intestinal<br />

se inflama, dando lugar, de improviso, a milhares de<br />

vermes, os médicos, sem se preocuparem com as causas desta<br />

insólita invasão, contentam-se em administrar ao doentinho um<br />

vermífugo qualquer, firmando-se neste prolóquio popular: “Morto<br />

o animal, morto o veneno”.<br />

Em vinte e quatro horas desembaraça-se igualmente um sarnento<br />

do acarus scabiei, com alguns banhos sulfurosos, sem<br />

indagar se essa rápida expulsão do parasita pelo enxofre pode<br />

acarretar conseqüências más para o doente; ora, a repercussão da<br />

sarna produz, às vezes, uma moléstia das vias aéreas, que se<br />

chama a phtisis purulenta pulmonum, e, quanto a nós, observamos<br />

no Exército, entre os militares às nossas ordens, que a

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