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Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

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Quanto ao arsênico, conhecem todos o perigo do seu emprego<br />

e não insistiremos; limitamo-nos a declarar que nenhum sal<br />

mineral é assimilável, e que qualquer tratamento pelos minerais<br />

apresenta um dano para a integridade da tonalidade vital.<br />

Antitérmicos – Nestes últimos tempos tem-se dito muita coisa<br />

acerca dos antitérmicos. A antipirina teve e ainda tem muita<br />

voga; concorrentemente à antipirina empregavam-se outros<br />

produtos, como a acetanilida e a kairina.<br />

O que de melhor podemos fazer é dar sobre o valor destes agentes<br />

farmacêuticos a opinião de um homem que foi um dos<br />

luzeiros da Academia de Medicina, o sempre lembrado professor<br />

Peter. Diz ele:<br />

“O seu emprego a título de antitérmico e refrigerante é<br />

motivado por um dos erros mais graves da medicina contemporânea;<br />

a medicina físico-química, que toma o efeito<br />

pela causa, o fato pelo ato, e considera a hipertermia ou superelevação<br />

da temperatura como constituindo perigo em<br />

moléstia. A hipertermia é muito simplesmente um desvio do<br />

ato funcional; combater a hipertermia por um medicamento<br />

refrigerante, não é mais que pôr em prática uma parte da tarefa<br />

médica; com grande risco do doente, abaixa-se bruscamente<br />

a temperatura de muitos graus; o estado do doente<br />

conserva-se tão mau como anteriormente, sua prostração é<br />

maior ainda, acha-se mesmo mais doente, porque o medicamento<br />

cianozou-lhe as extremidades, tornando-as azuladas<br />

e frias como as de um afogado; há envenenamento médico,<br />

e se este envenenamento for profundo, o doente ficará<br />

tão frio como se a vida lhe houvesse fugido.”<br />

Essa explicação categórica do sábio professor da Faculdade<br />

sobre as aplicações e as conseqüências funestas dos antitérmicos<br />

visa igualmente o método refrigerante aplicado às febres graves,<br />

em que se pensa poder extinguir o fogo da moléstia com um<br />

banho frio, como se apagassem uma brasa na água. Foi assim<br />

que os Drs. Leroy de Béthune, Brand de Stettin, e Liebermeister<br />

de Bâle, considerando a elevação de temperatura como o principal<br />

perigo das febres graves, julgaram dever aplicar o método

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