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Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

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Luys, a ação dos medicamentos a distância, de Bourru e Burot,<br />

etc., e todas as outras teorias especulativas desse gênero, que<br />

nada possuem de positivo; os experimentadores, na produção dos<br />

fenômenos que obtêm, parecem esquecer completamente a parte<br />

que devem representar estes dois fatores essenciais: a idiossincrasia<br />

do sonâmbulo e o temperamento do operador.<br />

Efetivamente, tudo depende, em grande parte, da individualidade<br />

psicofisiológica daquele que experimenta, das suas vistas<br />

pessoais e do seu modo de operar. Tal obtém, de preferência,<br />

fenômenos de paralisia e letargia; tal outro, só produz a hiperestesia<br />

e a catalepsia.<br />

Este acarreta quase sempre espasmos, crises convulsivas;<br />

seus sonâmbulos são verdadeiros demônios, aos quais dificilmente<br />

se consegue dominar e conduzir; aquele, ao contrário, só<br />

produz bem-estar e calma; seus sonâmbulos são dóceis, obedientes<br />

e disciplinados. Há magnetizadores que quase nunca conseguem<br />

fazer adormecer; e quando, por acaso, o sono sobrevém<br />

naturalmente sob sua influência, esse sono muito benéfico não se<br />

complica de desordem alguma; não há, sequer, espasmos, paralisias<br />

ou contraturas. Alguns há que só atuam por sugestão; outros,<br />

debalde procuram empregá-la. Ora, estas múltiplas modalidades<br />

não são mais do que os graus ou as fases de um só e mesmo<br />

fenômeno, que um experimentador hábil pode conseguir à vontade,<br />

pela justa regularização do instrumento que emprega. Que<br />

ele leve a sua ação diretamente sobre o encéfalo, atuando com<br />

violência ou de maneira contínua sobre os centros sensoriais,<br />

alcançará toda a série dos fenômenos neuromusculares: letargia,<br />

catalepsia, êxtase, etc.; reduzirá o eu consciente e produzirá o<br />

automatismo, considerando-se deste modo no domínio dos<br />

fenômenos que se conveio chamar hipnóticos. Que concentre,<br />

pelo contrário, sua ação sobre esse centro frênico importante do<br />

epigástrio, chamado o plexo solar; que poupe o encéfalo, que<br />

não empregue senão ações brandas e progressivas, que nada<br />

provoque e se conserve neutro, aguardando tudo da Natureza em<br />

vez de substituir-se a ela; em outras palavras, que deixe o fenômeno<br />

desenvolver-se livremente, e nenhum dos fenômenos<br />

neuromusculares da letargia e da catalepsia aparecerão; o eu

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