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Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

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em se adiantar à evolução da Natureza, ganhando a dianteira aos<br />

fenômenos naturais...<br />

“É triste dizê-lo: por isso mesmo que ele não observa com<br />

o máximo cuidado os fenômenos naturais, por isso mesmo<br />

que em tempo oportuno não aprende a conhecer a marcha e<br />

a feição das moléstias, o médico torna-se incapaz de conhecer<br />

a ação dos medicamentos que receita, e todas as experiências<br />

que daí em diante realiza carecem de base; porque a<br />

primeira noção, a mais importante, é saber de que maneira<br />

ter-se-ia comportado a moléstia independentemente da ação<br />

do medicamento.<br />

“Presumimos muito de nós mesmos e desconfiamos demasiadamente<br />

daquilo que metaforicamente chamei – Natureza;<br />

não ignoramos, totalmente, que dado o empurrão (desculpai-me<br />

esta expressão trivial) as coisas recuperam a sua<br />

modalidade normal. E nada deve ser mais respeitado pelo<br />

médico do que o retorno à atividade das funções naturais,<br />

que, desde então, farão para a cura mais que todos os agentes<br />

da matéria médica.” (Clinique Medicale, Introdução).<br />

Na mesma, introdução o sábio professor acrescenta:<br />

“Há muito tempo estou inclinado a crer na impotência da<br />

Medicina para o tratamento da pneumonia aguda; há muito<br />

tempo estou tentado a deixar à Natureza o cuidado de conduzir<br />

a bom termo esta moléstia, contra a qual estamos todos<br />

dispostos a agir com muito vigor; mas até hoje não ousei fazê-lo.<br />

Os antimoniais, os vomitivos, a digital, são as minhas<br />

armas prediletas; julgaria faltar a todos os meus deveres, se,<br />

convencido como estou (talvez sem razão) da extrema utilidade<br />

destes meios, ou pusesse à margem para ver de que<br />

modo a Natureza ultimaria a moléstia.” (Trousseau, pág.<br />

22).<br />

O célebre professor assim se revela sem perífrase:<br />

“O médico, por preconceito, não julga dever abster-se, e<br />

ele próprio não ousa fazê-lo; em lugar de estudar a marcha<br />

natural da moléstia, institui um tratamento enérgico, que ne-

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