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Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

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ialidade dos órgãos é, evidentemente, para quem quer que tenha<br />

procurado prova sob o ponto de vista experimental, o meio mais<br />

seguro de favorecer as reações vitais; e eis porque Mésmer<br />

procurou demonstrar as virtudes curativas do seu método, colocando-se,<br />

neste ponto, de completo acordo com o aforismo<br />

hipocrático que, com razão, se pode considerar o ponto fundamental<br />

da arte:<br />

É a Natureza que cura, com a condição de ser ajudada, sustentada<br />

e dirigida para os seus admiráveis fins.<br />

Ser o ministro da Natureza, que é o nosso primeiro soberano;<br />

procurar conhecer as leis que regem o organismo e empregar os<br />

seus melhores esforços para colocar o organismo, o mais depressa<br />

possível, sob o império dessas leis; nunca substituir a ação do<br />

clínico à da Natureza: tal é o segredo da verdadeira ciência<br />

médica, da ciência que cura: fora disto só há empirismo tacanho,<br />

cego e nefasto.<br />

Ora, apesar da afirmação bem explícita de Hipócrates, o pai<br />

da Medicina, que entretanto deveria servir de ponto de partida<br />

para Patologia, para a matéria médica e a Terapêutica, em vez de<br />

estudarem as leis dinâmicas que regem o organismo vivo e de<br />

procurarem as aplicações práticas que podem fazer dessas leis,<br />

muitos se entregaram às hipóteses mais fantasistas e contraditórias,<br />

e assim se têm flutuado, há vinte e três séculos, entre o<br />

prejuízo e o niilismo.<br />

Todos deploram esse estado de coisas; as próprias notabilidades<br />

médicas, compenetradas da insuficiência da Ciência, não<br />

desdenham e assinalar-lhes as lacunas, mas ninguém ousa romper<br />

francamente com os prejuízos rotineiros da escola; temem,<br />

assim nos parece, tocar com a mão na arca sacrossanta; entretanto,<br />

mais de uma voz autorizada aponta, desde muito tempo, o<br />

caminho a seguir: “A primeira coisa para o médico que deve<br />

experimentar, e cuja ciência completa é constituída pela experiência<br />

bem feita – diz o célebre professor Trousseau na introdução<br />

da sua Clínica médica – é saber qual a afeição natural da<br />

moléstia; porém a maioria dos médicos, influenciados pela<br />

educação teórica que receberam, impacientes em excesso, que-

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