Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue
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É a tonalização que, fornecendo-nos um centro preponderante<br />
de ações ao mesmo tempo atrativas e repulsivas, nos permite<br />
reter, senão na imutabilidade de sua natureza, ao menos em suas<br />
relações constitutivas, os elementos variáveis do nosso sangue,<br />
da nossa medula, da nossa carne, dos nossos ossos, de maneira a<br />
mantê-los em séries de centros, ao mesmo tempo independentes<br />
e governados sob o predomínio de uma potência superior equilibrante,<br />
que é a conservadora da nossa característica física e<br />
moral.<br />
A ordem simétrica e absoluta em que se colocam esses elementos<br />
é imutavelmente fixada pelo próprio grau da potência<br />
tensional, que preside ao desenvolvimento normal da silhueta do<br />
ser. Do mesmo modo que a limalha de ferro, quando agrupa suas<br />
partículas isoladas em torno da barra imantada sobre curvas<br />
geométricas regulares, a que Faraday chama linhas de força, a<br />
nossa potência tensional obedece às condições de que goza<br />
qualquer sustentáculo da ação radiante da força: é um princípio<br />
universal, que se encontra por toda parte, tanto nos fenômenos da<br />
galvanoplastia, onde esse princípio dirige a molécula sobre a<br />
molécula, como se uma inteligência primordial preexistisse nela<br />
quanto no organismo vivo, onde todas as moléculas se organizam<br />
entre si.<br />
É à regularidade e à constância dessa classificação molecular,<br />
no meio das perpétuas trocas do organismo, que devemos a<br />
conservação da integridade da nossa forma e da nossa saúde; e<br />
essa regularidade e constância dependem da faculdade tonalizante<br />
que regula todas as nossas tensões, faculdade não somente<br />
variável em cada indivíduo, em virtude do lugar que ocupa na<br />
expansão serial de todos os tipos, mas variável também em razão<br />
da maneira pela qual o organismo percebe mais ou menos viva<br />
ou profundamente as sensações que partem do exterior.<br />
Nosso organismo, a exemplo do último dos moluscos ou da<br />
delicada sensitiva, possui como função normal a faculdade de<br />
contrair-se à aproximação de um contato qualquer. Esse movimento<br />
contrátil é, de alguma sorte, a medida do grau de limitação<br />
que a força, em tensão no organismo, opõe às excitações<br />
externas, mas o que se chama contratibilidade não é mais que o