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Magnetismo Curativo Psicofisiologia / Alphonse Bue

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ção, ao desenvolvimento e conservação do ser, na realidade nada<br />

mais são que uma conseqüência imediata do estado de tensão.<br />

Enquanto persiste esse estado, o ser, como que envolvido em<br />

atmosfera protetora, pode resistir a todos os incitamentos do<br />

exterior e conservar a sua autonomia funcional; mas quando esse<br />

estado de tensão chega a romper-se, todas as vias abertas às<br />

invasões tornam o ser escravo e tributário das força ambientes<br />

que o oprimem; o movimento regular das funções, o das decomposições<br />

químicas, se alteram; a natureza intrínseca dos sólidos,<br />

dos líquidos e dos gasosos se modifica e o ser periclita em<br />

desorganização ascendente, que lhe pode acarretar uma perversão<br />

completa de todos os seus elementos.<br />

As perdas de tensão podem ser bruscas ou progressivas, e assim<br />

é que produzem as moléstias agudas ou crônicas.<br />

Qualquer indivíduo, em razão de sua idiossincrasia, é mais ou<br />

menos acessível às perdas de tensão; esse fato depende da maneira<br />

por que se acha equilibrado o seu enormon. As forças<br />

nervosas, estendidas do centro à circunferência, formam, já o<br />

vimos, uma espécie de harpa vibrante obedecendo a um ritmo,<br />

que cria o antagonismo da dupla corrente centrípeta e centrífuga;<br />

qualquer ser nervoso se estriba, de alguma sorte, sobre centros<br />

condensadores e irradia para a periferia, onde encontra a oposição<br />

das forças ambientes, que servem de barreira à sua elasticidade<br />

vital: debaixo da influência de causas diversas, o afluxo do<br />

movimento condensado se dirige para a periferia, ou para o<br />

centro; o equilíbrio flutua entre condensações preponderantes ou<br />

distensões excessivas; e a expansão se manifesta do centro para a<br />

circunferência, tanto mais normalmente quanto o ser melhor<br />

equilibrado se acha e mais senhor de suas condensações e dispersões.<br />

Esse estado de tonalização equilibrada constitui, na realidade,<br />

a nossa verdadeira identidade pessoal; porque no meio das<br />

permutações moleculares incessantes, que se operam em nossa<br />

materialidade, em que se transformaria a nossa personalidade, se<br />

não possuíssemos algum meio de nos mantermos sempre idênticos<br />

a nós mesmos, na torrente das metamorfoses que arrasta os<br />

nossos elementos parcelares constitutivos?

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